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Brasileiros investem R$ 110 milhões em fundos de criptomoedas apesar de queda do bitcoin

Investidores aproveitaram forte queda que atingiu o bitcoin e as demais principais criptomoedas em capitalização de mercado

Mercado de criptomoedas apresenta recuperação após queda (Reprodução/Reprodução)

Mercado de criptomoedas apresenta recuperação após queda (Reprodução/Reprodução)

Cointelegraph
Cointelegraph

Agência de notícias

Publicado em 13 de agosto de 2024 às 10h30.

Os investidores do Brasil aportaram US$ 19,9 milhões, cerca de R$ 110 milhões, em produtos de investimentos baseados em criptomoedas no acumulado semanal da última sexta-feira, 9, quando os aportes líquidos globais nesse período alcançaram US$ 176 milhões, segundo dados divulgados pela empresa CoinShares.

De acordo com o relatório da gestora de criptomoedas, os investidores de todos os principais países mapeados se aproveitaram da forte queda que atingiu o bitcoin e as demais principais criptomoedas em capitalização de mercado, gerada por um pânico decorrente do temor por uma recessão nos EUA e elevação dos juros do Banco do Japão.

Os EUA capitanearam os fluxos de entrada com US$ 89 milhões em depósitos líquidos. Na sequência, a Suíça registrou US$ 21,3 milhões, seguida pelo Brasil, Canadá, com US$ 19,2 milhões, Alemanha, com US$ 12,6 milhões, Austrália, com US$ 5,9 milhões, e Suécia, com US$ 5,1 milhões em entradas líquidas.

O levantamento apontou um aumento do volume de negociações semanais, com US$ 19 bilhões ante US$ 14 bilhões na média semanal durante 2024. Já o total de ativos sob gestão (AuM, na sigla em inglês) recuou para US$ 84,93 bilhões, incluindo US$ 850 milhões investidos do Brasil, que ocupa a sexta colocação global.

Nesse caso, EUA, Suíça, Canadá e Alemanha, respondem respectivamente por US$ 54,34 bilhões, US$ 4,5 bilhões, US$ 4,2 bilhões e US$ 3,6 bilhões em AuM, respectivamente.

Na divisão por criptoativo, o ether comandou os aportes líquidos semanais com um volume de US$ 155,4 milhões. Na sequência, cestas multiativos e fundos de bitcoin e Solana tiveram um saldo positivo de US$ 18,3 milhões, US$ 13 milhões e US$ 4,5 milhões respectivamente. Em direção contrária, os fundos de Short Bitcoin registraram US$ 16,2 milhões em saídas líquidas.

Em relação às gestoras, a Grayscale teve US$ 552 milhões em saques, seguida por Fidelity, Ark Invest e Bitwise, com respectivas saídas líquidas de US$ 77 milhões, US$ 65 milhões e US$ 12 milhões, respectivamente.

No lado positivo, o maior volume de entradas líquidas foi dos ETFs da gestora BlackRock, com US$ 408 milhões, enquanto outros fundos globais totalizaram US$ 456 milhões.

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