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Brasil vai na contramão do resto do mundo e retira R$ 156 milhões de fundos de criptomoedas

Dados indicam que investidores brasileiros estão priorizando realização de lucros apesar de manutenção da alta de criptomoedas

Criptomoedas: brasileiros retiraram investimentos (envato/Reprodução)

Criptomoedas: brasileiros retiraram investimentos (envato/Reprodução)

Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 23 de julho de 2025 às 09h30.

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Os investidores do Brasil retiraram US$ 28 milhões (R$ 156,8 milhões, na cotação atual), de fundos de criptomoedas no acumulado semanal da última sexta-feira, 18. O movimento foi na contramão dos US$ 4,39 bilhões em aportes líquidos ao redor do mundo, configurando um recorde para o período, segundo a CoinShares.

O relatório da gestora de criptomoedas destacou que o volume de negociações de produtos de investimento negociados em bolsa baseados em criptomoedas também registrou recorde na semana anterior, atingindo US$ 39,2 bilhões pela primeira vez.

Além do Brasil, Suécia e Alemanha também tiveram recuos, com saldos negativos de US$ 21 milhões e US$ 15,5 milhões. Em direção contrária, Estados Unidos, Suíça, Austrália, Hong Kong e Canadá aportaram US$ 4,36 bilhões, US$ 47,3 milhões, US$ 17,3 milhões, US$ 14,1 milhões e US$ 3 milhões, respectivamente, enquanto outros países totalizaram saldo positivo semanal de US$ 8,5 milhões.

Os saques no Brasil apontam para a manutenção da realização de lucros por investidores, com saldos negativos mensal e anual de US$ 54 milhões e US$ 23 milhões. Por outro lado, o relatório mostrou crescimento no total de ativos sob gestão (AUM), a US$ 1,6 bilhão, montante que sustentou o Brasil na sexta colocação global. O AUM de todos os países chegou a US$ 220,21 bilhões.

Estados Unidos, Suíça, Canadá, Alemanha e Suécia chegaram a respectivos AUMs de US$ 163,48 bilhões, US$ 7,34 bilhões, US$ 7,16 bilhões, US$ 7,11 bilhões e US$ 4,11 bilhões, com destaque para a Suíça, que ultrapassou o Canadá no comparativo com a aferição da semana anterior.

O crescimento do AUM aconteceu na esteira da valorização do bitcoin, ether e de outras criptomoedas que referenciam produtos de investimento. Pela aferição de criptoativos, o bitcoin respondeu por US$ 2,19 bilhões dos aportes líquidos semanais, seguido de perto pelo ether, cujos fundos registraram entradas de pouco mais de US$ 2,11 bilhões no período.

Na sequência, fundos de investimento em Solana, XRP e Sui registraram aportes líquidos de US$ 39,1 milhões, US$ 36,1 milhões e US$ 9,3 milhões. Em direção contrária, produtos de investimento baseados em cestas multiativos registraram saldo semanal negativo de US$ 16,4 milhões.

Na divisão por produtos de investimento, os maiores volumes de entrada foram do iShares Bitcoin Trust ETF (US$ 2,56 bilhões), iShares Ethereum Trust ETF (US$ 1,76 bilhão), Grayscale Eherm Mini TR ETF (US$ 201,7 milhões), Fidelity Ethereum Fund (US$ 128,8 milhões) e Bitwise Ethereum ETF (US$ 43,1 milhões).

Já as principais saídas foram do 2X Ether ETF (US$ 135,1 milhões), Grayscale Bitcoin Trust ETF (US$ 122,5 milhões), Ark 21Shares Bitcoin ETF (US$ 119,6 milhões), US$ 2X Bitcoin Strategy ETF (US$ 102,7 milhões) e Proshares Bitcoin ETF-USD (US$ 83,2 milhões).

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