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Brasil tem a 5ª maior adoção de criptomoedas no mundo, aponta relatório

Levantamento da empresa Chainalysis aponta que mercado brasileiro continua entre os maiores do mundo cripto

Criptomoedas: Brasil tem a 5ª maior adoção mundial (Getty Images/Reprodução)

Criptomoedas: Brasil tem a 5ª maior adoção mundial (Getty Images/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 3 de setembro de 2025 às 11h16.

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O Brasil conta com a quinta maior adoção mundial de criptomoedas, mantendo uma posição de liderança internacional no mercado cripto. É o que aponta um novo levantamento divulgado nesta quarta-feira, 3, pela empresa Chainalysis. A grande novidade é o novo líder do ranking, a Índia, que é seguida pelos Estados Unidos.

O levantamento da Chainalysis cria um ranking geral a partir de quatro rankings específicos. Dois deles levam em conta a adoção no segmento "centralizado", avaliando a expansão em corretoras de criptomoedas e outras empresas, dividindo entre varejo e dados gerais. Outro, apresenta a adoção de finanças descentralizadas (DeFi), e o último foca na adoção institucional.

Segundo o relatório, o Brasil ocupa a quinta posição em todos os rankings. A Índia também lidera em todas as métricas avaliadas. Já os Estados Unidos ocupa o segundo lugar em quase todas métricas, com exceção da adoção do varejo no segmento centralizado. O Paquistão ficou no terceiro lugar, e o Vietnã, em quarto.

Considerando os dez países com maior adoção de criptomoedas, o ranking também é formado por Nigéria, Indonésia, Ucrânia, Filipinas e Rússia, que ocupam as posições de número seis, sete, oito, novo e dez, respectivamente. O top 20 também inclui países como o Reino Unido, a Argentina, a Turquia e a Coreia do Sul.

Os dados indicam que o Brasil é o líder na adoção de cripto na América Latina, com a Venezuela na segunda posição e a Argentina, na terceira. Nos outros dois casos, a expansão do setor está ligada principalmente à busca de investidores por ativos alternativos às suas moedas nacionais, que passam por fortes processos de desvalorização.

Crescimento por região

A região da Ásia e Pacífico teve o maior crescimento de atividades ligadas a criptomoedas nos últimos 12 meses encerrados em junho de 2025, com uma alta de 69%. "O volume total de transações com criptomoedas cresceu de US$ 1,4 trilhão para US$ 2,36 trilhões, impulsionado pelo forte engajamento em grandes mercados como Índia, Vietnã e Paquistão", aponta o relatório.

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A América Latina teve a segunda maior alta, de 63%, com a Chainalysis apontando uma "crescente adoção nos segmentos de varejo e institucional". "Em comparação, a adoção na África Subsaariana cresceu 52%, indicando a dependência contínua da região em criptomoedas para remessas e pagamentos diários".

"Esses números ressaltam uma ampla mudança no impulso das criptomoedas em direção ao Sul Global, onde as empresas de serviços públicos locais estão impulsionando cada vez mais a adoção", ressalta o relatório.

Porém, em termos absolutos, a América do Norte e a Europa seguem liderando, com mercados de US$ 2,2 trilhões e US$ 2,6 trilhões, respectivamente. A Chainalysis destacou um "crescimento [de adoção] em todas as regiões".

O levantamento também aponta que o investimento em bitcoin segue como a principal porta de entrada de investidores para o mercado de criptomoedas, seguida por investimentos em criptomoedas com blockchains próprios. Ao mesmo tempo, a empresa ressaltou um crescimento acelerado das stablecoins, criptomoedas pareadas a outros ativos.

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