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Brasil retira R$ 20,5 milhões de fundos de criptomoedas e contraria onda global de investimentos

Apesar da perda de apetite, segmento registrou saldo de US$ 901 milhões e atingiu US$ 27 bilhões em 2024.

Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 30 de outubro de 2024 às 09h30.

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Os investimentos do Brasil em produtos de investimento baseados em criptomoedas recuaram em líquidos US$ 3,6 milhões, cerca de R$ 20,5 milhões, no acumulado semanal da última sexta-feira (25). Nesse período, o fluxo global foi de US$ 901 milhões em entradas líquidas, segundo a CoinShares.

O relatório semanal da gestora apontou que, além do Brasil, Suécia, Canadá e Hong Kong sacaram respectivos líquidos de US$ 12,7 milhões, US$ 10,1 milhões e US$ 2,7 milhões. Pelo contrário, Estados Unidos, Alemanha, Suíça e Austrália apresentaram saldos positivos de US$ 906 milhões, US$ 14,7 milhões, US$ 9,2 milhões e US$ 300 mil, respectivamente.

Sentimento ainda é de otimismo

De acordo com a CoinShares, apesar da perda de apetite em relação à semana anterior, outubro representa 12% dos aportes em fundos cripto em 2024. Ano em que o segmento alcançou parciais US$ 27 bilhões, quase o triplo do recorde anterior, 2021, quando esses produtos de investimento registraram US$ 10,5 milhões em entradas líquidas.

Outro reflexo do otimismo dos investidores foi percebido pelo total de ativos sob gestão (AuM), que atingiu US$ 97,35 bilhões. Nesse caso, o Brasil se manteve na sexta colocação global com US$ 937 milhões aportados, enquanto Estados Unidos, Suíça, Canadá, Alemanha e Suécia atingiram respectivos AuM de US$ 73,64 bilhões, US$ 5,26 bilhões, US$ 4,48 bilhões, US$ 3,99 bilhões e US$ 2,96 bilhões.

Na aferição por criptoativos, o bitcoin respondeu por US$ 920 milhões de saldo positivo semanal, enquanto Solana, cestas multiativos e Litecoin representaram respectivas entradas líquidas de US$ 10,8 milhões, US$ 2,1 milhões e US$ 1,8 milhão. Na contramão, Ethereum e Short Bitcoin sofreram pressão vendedora responsável por respectivas saídas líquidas de US$ 34,7 milhões e US$ 1,3 milhão.

No caso dos produtos/gestoras, restiradas líquidas como do ARK 21 Shares, da Grayscale, ProShares ETFs, Bitwise ETFs e CoinShares XBT, respectivamente em US$ 206 milhões, US$ 62 milhões, US$ 71 milhões, US$ 15 milhões e US$ 14 milhões, frearam parcialmente o avanço dos fundos cripto, em meio a entradas líquidas como do iShares ETFs, da gestora BlackRock, e Fidelity ETFs, em respectivos líquidos de US$ 1,16 bilhão e US$ 72 milhões.

Na semana anterior, as retiradas nacionais em fundos de criptomoedas ultrapassam R$ 51 milhões.

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