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Brasil pode redefinir padrão financeiro global com Pix e Drex, diz Valor Capital Group

Estudo mostra que o país começa a usar o arcabouço do Pix, Open Finance e Gov.br para criar base regulatória e tecnológica voltada a ativos digitais e blockchain

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Editora do Future of Money

Publicado em 22 de outubro de 2025 às 08h30.

Última atualização em 22 de outubro de 2025 às 10h13.

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Um estudo recente da Valor Capital Group, com insights da McKinsey & Company, destacou a importância de iniciativas brasileiras, como o Pix, Drex e Open Finance. Segundo o documento, tais políticas públicas, chamadas de “Brazil Stack”, colocam o Brasil em destaque como um modelo de tokenização e devem servir de base para um novo padrão financeiro global.

Para a McKinsey & Company e o Valor Capital Group, o “Brazil Stack” pode se tornar referência global em inovação regulatória e integração tecnológica. A análise desenvolvida por ambas as empresas destaca que o Brasil, após expandir a inclusão financeira e modernizar o sistema bancário, agora avança para criar mercados programáveis.

“O Brasil não é mais apenas uma história de inclusão financeira. O país está construindo a arquitetura para uma economia inteligente e conectada em escala nacional”, disse Bruno Batavia, diretor de tecnologias emergentes no Valor Capital Group.

O estudo mapeou como políticas públicas, tecnologia e mercado se conectaram para criar um ecossistema capaz de sustentar a próxima geração de serviços financeiros, com impacto direto para investidores, reguladores e empresas.

O Pix, lançado em 2020, registra mais de 78 bilhões de transações anuais. O Open Finance reúne 42 milhões de usuários em mais de 800 instituições, e o Gov.br soma 167 milhões de cadastros de identidade digital. Para ambas as empresas, essas bases sustentam a chegada do Drex, que pretende ser a infraestrutura das finanças digitais no Brasil, com lançamento previsto para 2026.

A pesquisa mostra que a infraestrutura existente permite a automação e a liquidação em tempo real de ativos estruturados, como os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), que administram cerca de US$ 110 bilhões. Com o Drex, esses processos poderão ocorrer de forma programável e distribuída.

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Para o Valor Capital Group e a McKinsey & Company, o ecossistema também se beneficia da ampla base de dados do Open Finance e do Gov.br, que viabiliza processos de verificação (KYC) e conformidade (AML) em escala digital. O Pix, por sua vez, pode atuar como camada de interoperabilidade entre o sistema bancário e stablecoins.

O estudo destrinchou como algumas políticas públicas brasileiras podem favorecer o posicionamento do Brasil como modelo global de finanças para uma era digital:

• Drex: a moeda digital do Banco Central permite liquidação em tempo real de ativos tokenizados e contratos inteligentes.
• Pix: mais de 78 bilhões de transações por ano, atuando como camada de interoperabilidade para ativos digitais e stablecoins.
• Open Finance: conecta dados de 42 milhões de consumidores em 800 instituições, automatizando processos financeiros.
• Gov.br: identidade digital de 167 milhões de brasileiros, usada em processos KYC e de compliance em larga escala.
• Regulação: mais de oito agendas ativas envolvendo Banco Central, CVM, Anbima e Fenasbac, que reforçam o papel do país na inovação financeira baseada em blockchain.

“O que vemos é o resultado de uma década de avanços regulatórios, tecnológicos e de mercado. O Brasil está em posição única para integrar inteligência artificial, stablecoins e infraestrutura blockchain em um sistema financeiro coerente e inteligente”, disse Bruno Batavia, do Valor Capital Group.

“O Brasil é um exemplo de como uma infraestrutura digital coordenada e inclusiva pode acelerar o avanço do setor financeiro como um todo. À medida que o país experimenta com tokenização e inteligência artificial, sua experiência fornece aprendizados valiosos para a inovação futura", disse a McKinsey.

“À medida que outros países adotam pagamentos instantâneos, compartilhamento de dados e finanças programáveis, a trajetória do Brasil reforça a importância da regulação, da infraestrutura e da experimentação. O futuro das finanças será definido por aqueles dispostos a abraçar a mudança”, acrescentou.

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