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Brasil ignora pessimismo global e aporta R$ 47,3 milhões em fundos de criptomoedas

País compra a queda, já que as saídas líquidas globais chegam a US$ 812 milhões. Solana e XRP desbancam Bitcoin e Ethereum

 (SOPA Images/Getty Images)

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Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 30 de setembro de 2025 às 09h30.

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O Brasil aportou líquidos US$ 8,9 milhões, R$ 47,3 milhões, em fundos de criptomoedas no acumulado semanal de sexta-feira, 26, segundo a CoinShares.

Globalmente, no entanto, os produtos de investimento negociados em bolsa (ETPs) baseados em criptomoedas registraram US$ 812 milhões em saídas líquidas no período, de acordo com o relatório semanal da gestora de criptomoedas.

Para a CoinShares, o otimismo dos investidores com a possibilidade de dois cortes percentuais na taxa de juros do Federal Reserve (Fed), deu lugar à cautela. O que pode estar relacionado à divulgação de dados macroeconômicos mais fortes que o previsto, como o Produto Interno Bruto (PIB) e a alta de preços de bens duráveis.

No entanto, as entradas acumuladas permanecem substanciais, com entradas mensais de US$ 4 bilhões e entradas anuais de US$ 39,6 bilhões, mantendo o ritmo e potencialmente igualando o recorde do ano passado de US$ 48,6 bilhões, destacou a CoinShares.

Regionalmente, as saídas da semana passada foram capitaneadas pelos Estados Unidos, que registraram mais de US$ 1 bilhão em retiradas líquidas, bem à frente da Suécia, cujos saques não passaram de líquidos US$ 13,4 milhões. Pelo lado positivo, além do Brasil, Suíça, Canadá, Alemanha, Hong Kong e Austrália aportaram respectivos líquidos de US$ 126,8 milhões, US$ 58,6 milhões, US$ 35,5 milhões, US$ 2,5 milhões e US$ 1,7 milhão, enquanto outros países totalizaram US$ 4,5 milhões em entradas líquidas.

O Brasil acumulou US$ 11,6 milhões em entradas líquidas mensais, apesar do recuo acumulado anual de US$ 68 milhões. O que não impediu a manutenção do país na sexta colocação com US$ 1,6 bilhão em total de ativos sob gestão (AuM). Estados Unidos, Suíça, Alemanha, Canadá, e Suécia também mantiveram suas posições ao encerrarem a semana com respectivos AuM de US$ 154,41 bilhões, US$ 7,33 bilhões, US$ 6,96 bilhões, US$ 6,76 bilhões e US$ 3,65 bilhões.

Pela aferição de criptoativos, os fundos em bitcoin, em ether e em cestas multiativos corresponderam aos maiores volumes de retiradas líquidas semanais, US$ 719 milhões, US$ 409,4 milhões e US$ 83,5 milhões, respectivamente. Em outra direção, ETPs em Solana, em XRP, em Sui e em Cardano encerraram o período com respectivas entradas líquidas de US$ 291 milhões, US$ 93,1 milhões, US$ 2,9 milhões e US$ 1,3 milhão, enquanto outros fundos totalizaram US$ 12 milhões em saldo positivo de compras.

Por ETPs cripto, as maiores entradas líquidas semanais foram 2X Ether ETF (US$ 293,9 milhões), iShares Bitcoin Trust ETF (US$ 173,9 milhões), NEOS Bitcoin High Income ETF (US$ 114,3 milhões), ProShares Ultra Ether ETF (US$ 72,9 milhões) e 21Shares Solana Staking ETP (US$ 54,3 milhões). Pelo contrário, os maiores volumes de retiradas foram Fidelity Wise Origin Bitcoin (US$ 737,8 milhões), Fidelity Ethereum Fund (US$ 362,3 milhões), iShares Ethereum Trust ETF (US$ 241,4 milhões), Ark 21Shares Bitcoin ETF (US$ 123,3 milhões) e Grayscale Digital Large Cap (US$ 94,9 milhões).

Na semana anterior, os investidores nacionais seguiram o frenesi do Fed com quase R$ 50 milhões em fundos de criptomoedas.

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