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Brasil conduz avanço cripto como nenhum outro país no mundo, diz CEO

Entenda como o país pode se beneficiar por estar na vanguarda do blockchain e criptomoedas

 (SOPA Images/Getty Images)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 12 de setembro de 2024 às 14h22.

Última atualização em 12 de setembro de 2024 às 14h25.

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Depois do Pix e Open Finance, o Brasil está na vanguarda da inovação financeira também com as criptomoedas. De acordo com Sebástian Serrano, CEO e cofundador da corretora Ripio, o Brasil conduz o avanço cripto como nenhum outro país no mundo.

O executivo participou do evento Modular Summit, evento organizado pela Ripio pela primeira vez no Brasil. Ele destacou o Brasil como líder na adoção de criptomoedas na América Latina, ressaltando que o país tem impulsionado a inovação de maneira única: "o mercado brasileiro é pioneiro, conduzindo o avanço cripto como nenhum outro no mundo".

Casos de uso não-especulativos

O executivo também citou os casos de uso não-especulativos da tecnologia blockchain como algo promissor para a região da América Latina. Para além do investimento, a tecnologia blockchain e as criptomoedas podem trazer outros benefícios para o sistema financeiro tradicional.

“A relação com o usuário tem outros casos de uso muito mais importantes. As decisões de investimento são decisões que o usuário faz algumas vezes no ano, mas as decisões de pagamento por exemplo, o usuário faz todo dia. Cripto é um mercado muito cíclico, depende muito da volatilidade, acho que para sermos uma indústria mais forte, podemos nos apoiar em casos de uso menos especulativos para bater menos nessa questão de volatilidade”, disse Sebástian Serrano em uma coletiva de imprensa no Modular.

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Para o Brasil, o CEO aprofundou mais na questão, já que o país já conta o Pix.

“No Brasil é diferente porque temos o Pix e plataformas diversas de fintech. Então não tem essa necessidade local de pagamentos massivos. Mas acho que temos oportunidades em outras coisas mais complexas, como o desenvolvimento de finanças descentralizadas (DeFi), que é muito transparente e tem muita liquidez”, explicou ele à EXAME.

“No Brasil temos taxas de juros muito altas, então teremos mais casos de uso de financiamento, tokenização, tudo isso vai ser mais forte que o caso de uso de stablecoins e pagamentos. No Brasil temos muitos projetos de stablecoin do Real, e nenhum deles é forte, porque o Pix é muito bom”, acrescentou.

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