Future of Money

Brasil aproveita queda do bitcoin e investe R$ 132 milhões em fundos de criptomoedas

Produtos de investimento cripto registram entradas líquidas modestas em meio aos sinais de alerta da inflação e incertezas com Donald Trump

 (Madrolly/Getty Images)

(Madrolly/Getty Images)

Cointelegraph
Cointelegraph

Agência de notícias

Publicado em 14 de janeiro de 2025 às 10h30.

Tudo sobreCriptomoedas
Saiba mais

Os investimentos do Brasil em fundos baseados em criptomoedas totalizaram US$ 21,9 milhões, R$ 132 milhões, em entradas líquidas no acumulado semanal da última sexta-feira, 10, segundo a CoinShares.

O relatório da gestora de criptomoedas apontou que, globalmente, o segmento registrou tímidos US$ 48 milhões em entradas líquidas. O que foi traduzido pela reversão da maior parte do fluxo de entrada de cerca de US$ 1 bilhão na primeira metade da semana, cerca de US$ 940 em saques na segunda parte desse período. Movimento que sucedeu a divulgação de dados econômicos fortes que acenderam o sinal de alerta da inflação e o possível fim da “lua de mel pós-eleição dos Estados Unidos”, pela cautela dos investidores com o futuro presidente Donald Trump.

Além do Brasil EUA, Canadá e Austrália investiram respectivos líquidos de US$ 79 milhões, US$ 37,1 milhões e US$ 10,3 milhões. Em direção oposta, Suíça, Hong Kong e Suécia retiraram líquidos US$ 85,3 milhões, US$ 36,6 milhões e US$ 33,2 milhões.

Os dados divulgados pela CoinShares mostraram que o movimento retrátil, em termos de criptoativos, foi capitaneado pelo ether, cujos produtos de investimento representaram US$ 255,6 milhões em saídas líquidas. Pelo contrário, bitcoin, XRP, cestas multiativos e Solana registraram os principais volumes de entradas líquidas, US$ 214 milhões, US$ 41,2 milhões, US$ 23,1 milhões e US$ 15 milhões, respectivamente. Outras altcoins chamaram a atenção, apesar do movimento fraco da semana anterior. Entre elas, Aave, Stellar e Polkadot, pelas respectivas entradas líquidas de US$ 2,9 milhões, US$ 2,7 milhões e US$ 1,6 milhão.

Na aferição por produtos cripto, os fundos negociados em bolsa (ETFs, na sigla em inglês) da BlackRock lideraram a pressão compradora com líquidos US$ 622 milhões, sendo US$ 497,6 milhões do iShares Bitcoin Trust e US$ 124,1 milhões do iShares Ethereum Trust. Na mesma direção, 2X Bitcoin Strategy, Fidelity Wise Origin Bitcoin e CoinShares Physical XRP atraíram respectivos líquidos de US$ 43,4 milhões, US$ 41,8 milhões e US$ 32,4 milhões e completaram o top 5 das entradas líquidas.

No caso das saídas líquidas, os maiores volumes de saques foram Fidelity Ethereum Fund, ARK 21 Shares Bitcoin ETF, Bitwise Bitcoin ETF, Wisdom Tree Bitcoin e Grayscale Bitcoin Trust, respectivamente em US$ 276,1 milhões, US$ 202,2 milhões, US$ 55,5 milhões, US$ 54,3 milhões, US$ 47,1 milhões.

Pela aferição relacionada ao total de ativos sob gestão (AuM, na sigla em inglês), cujo total global fechou a semana em US$ 153,19 bilhões, o Brasil se manteve na sexta colocação com US$ 1,37 bilhão em investimento. Nesse caso, Estados Unidos, Suíça, Canadá, Alemanha e Suécia também mantiveram suas posições com respectivos AuM de 118,82 bilhões, US$ 6,85 bilhões, US$ 5,96 bilhões, US$ 5,43 bilhões e US$ 3,69 bilhões.

Na semana anterior, os dados veiculados pela CoinShares indicaram que os investimentos nacionais em fundos de criptomoedas alcançaram R$ 1,4 bilhão em 2024.

O JEITO FÁCIL E SEGURO DE INVESTIR EM CRYPTO. Na Mynt você negocia em poucos cliques e com a segurança de uma empresa BTG Pactual. Compre as maiores cryptos do mundo em minutos direto pelo app. Clique aqui para abrir sua conta gratuita.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube Telegram | Tik Tok  

Acompanhe tudo sobre:CriptomoedasCriptoativosETFsFinanças

Mais de Future of Money

Maior banco da Itália revela investimento de US$ 1 milhão no bitcoin em "teste"

CEO do JPMorgan, Jamie Dimon mantém críticas ao bitcoin: ‘Não tem valor’

Sony lança blockchain Soneium para tornar tecnologia ‘parte do dia a dia’

Bitcoin pode ter ‘canal de baixa’ para US$ 85 mil mesmo após recuperação, diz especialista