Future of Money

Bloomberg e Galaxy Digital lançam índice para acompanhar mercado de DeFi

Empresas lançam o terceiro índice juntas para acompanhar setor do mercado de criptomoedas; índice de DeFi vai acompanhar inicialmente nove criptoativos

Bloomberg e Galaxy Digital lançam terceiro índice juntas para acompanhar setor do mercado de criptoativos (putilich/Getty Images)

Bloomberg e Galaxy Digital lançam terceiro índice juntas para acompanhar setor do mercado de criptoativos (putilich/Getty Images)

GR

Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 19 de agosto de 2021 às 17h41.

Última atualização em 19 de agosto de 2021 às 18h48.

A Bloomberg e a gestora de criptoativos Galaxy Digital anunciaram nesta quinta-feira, 19, o lançamento de um índice para medir o desempenho dos criptoativos dos maiores projetos e protocolos de finanças descentralizadas (DeFi), aplicações em blockchain que oferecem serviços financeiros sem intermediários.

Índices de mercado são indicadores utilizados para indicar o comportamento geral do mercado ou de segmentos específicos, como neste caso. Em geral, os índices representam carteiras teóricas que apontam o desempenho dos ativos selecionados e servem como referência para os investidores.

O "Bloomberg Galaxy DeFi Index" (Defi) foi anunciado junto com o Galaxy DeFi Index Fund, um fundo administrado de forma passiva pela Galaxy Fund Management, plataforma de fundos Galaxy Digital, que acompanha o desempenho do índice Defi.

"As finanças descentralizadas estão crescendo como o próximo grande tópico de investimento em criptomoedas", disse Alan Campbell, chefe de gerenciamento de produtos da Bloomberg Multi-Asset Index. "À medida que a liquidez e as soluções de logística institucional continuam a crescer, o DeFi se tornou uma opção cada vez mais atraente para os investidores institucionais, e continuaremos a trabalhar com a Galaxy para expandir nossa oferta de índices de criptografia".

"A Galaxy continua a ser pioneira em avanços para instituições que buscam exposição à inovação que está acontecendo no ecossistema de criptomoedas", disse Steve Kurz, sócio e chefe de gerenciamento de ativos da Galaxy Digital. "A infraestrutura baseada em blockchain por trás do DeFi está amadurecendo em um ritmo rápido e exemplos claros de como essa nova tecnologia pode interromper os serviços financeiros estão surgindo em tempo real. Esta parceria com a Bloomberg e nosso DeFi Index Fund fornece aos investidores dados e ferramentas, trazendo uma oferta calculada ao futuro dos serviços financeiros".

O índice Defi acompanha a performance dos principais projetos de DeFi, que são selecionados de acordo com seu valor de mercado e também, segundo a própria Bloomberg, com a "capacidade de negociação institucional e custódia nos Estados Unidos". A participação de cada criptoativo no índice pode variar de 1% a 40% e os administradores poderão rebalancear o índice a cada mês, inclusive podendo remover ou adicionar novos ativos.

Neste primeiro momento, o índice é composto dos criptoativos uniswap (40%), aave (18%), maker (12,7%), compound (10%), yearn.finance (5,4%), synthetix (5%), sushiswap (4,3%), 0x (2,8%) e uma (1,8%).

Apesar de ser mais conhecida por sua atuação em comunicação e notícias, a Bloomberg também possui plataformas de dados e análises, e os índices para acompanhamento de diferentes mercados fazem parte desta frente da empresa.

O Defi, aliás, não é o primeiro índice de criptoativos da Bloomberg Indices, que também tem um índice para medir o mercado cripto de forma geral (BGCI) e outro para acompanhar o preço do bitcoin (BTC) ambos também foram lançados em parceria com a Galaxy Digital. Além deles, gestora de criptoativos Bitwise também lançou um índice de referência sobre o setor de DeFi em fevereiro deste ano.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | TwitterYouTube

Acompanhe tudo sobre:BlockchainBloombergCriptomoedasIndicadores econômicos

Mais de Future of Money

Iniciante em cripto? 5 passos para começar com o pé direito

Banco Central anuncia 2ª fase de consulta pública para regulamentação de criptomoedas no Brasil

Começa em SP o maior evento brasileiro de bitcoin: conheça a Satsconf

ETF de bitcoin da BlackRock ultrapassa o de ouro em ativos sob gestão meses após lançamento