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Bloomberg: bitcoin está em ponto de inflexão e preço deve subir

Analista acredita que criptomoeda está adquirindo características semelhantes a de reservas de valor, como o ouro e a prata

Analista acredita que bitcoin será mais usado como reserva de valor (Reprodução/Reprodução)

Analista acredita que bitcoin será mais usado como reserva de valor (Reprodução/Reprodução)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 2 de maio de 2023 às 10h43.

Mike McGlone, estrategista macro sênior da Bloomberg Intelligence, revelou recentemente que está otimista em relação ao futuro do preço do bitcoin. O analista destacou que o comportamento do ativo nos últimos meses mostra que ele estaria em um "ponto de inflexão" importante, mostrando uma correlação maior com opções de reserva de valor.

Em entrevista ao podcast Making Money, McGlone avaliou que a maior criptomoeda do mercado se tornou o "ativo digital colateral global", ou seja, uma garantia em negociações e um potencial ativo de proteção em relação a flutuações no mercado financeiro.

Segundo ele, o bitcoin "está em um ponto de inflexão que há muito tempo eu esperava. Eu estou com a impressão de que o bitcoin vai ser mais negociado como um ativo livre de riscos". Essa classe de ativos costuma ser usada como reserva de valor para proteção em momentos de crise no mercado, valorizando quando o resto do mercado cai.

As reservas de valor mais usadas no mercado são o ouro e a prata, e diversos entusiastas do bitcoin afirmam há anos que ele possui as características necessárias para ser um "ouro digital". E o comportamento recente do ativo sugere que mais pessoas estão acreditando nessa tese, diz o analista.

McGlone afirmou ainda que o mercado de ações está com um viés negativo no momento, e que ele deve passar por um "longo período de baixa". Entretanto, se a criptomoeda se confirmar como uma reserva de valor, esse quadro deve ser positivo, ajudando a superar novamente o preço de US$ 30 mil.

Mesmo assim, o estrategista da Bloomberg defende que outras criptomoedas são "os ativos mais arriscados do planeta". Ele vê o bitcoin como o ativo "menos arriscado" do setor, e acredita que ele começará a ser usado como reserva de valor por bancos centrais, mas isso ainda não o faz recomendar a compra de outros criptoativos.

Alta do bitcoin

Para especialistas, a valorização da maior criptomoeda do mercado está ligada à mudança de perspectiva do mercado quanto ao ciclo de alta de juros nos Estados UnidosOs investidores passaram a projetar uma postura mais branda do Federal Reserve  reforçada após as recentes falências bancárias , com altas menores e possíveis cortes já no segundo semestre. 

O cenário favorece ativos considerados mais arriscados, caso das criptos, já que torna a renda fixa americana menos atrativa e reduz temores sobre uma possível recessão na maior economia do mundo. Além disso, outros analistas apontam mais motivos que podem estar ajudando o mercado cripto.

Especificamente no caso do bitcoin, especialistas acreditam que a crise no sistema bancário reforça a tese da criptomoeda, que surgiu como uma alternativa descentralizada no sistema financeiro, e por isso está atraindo investidores. Outros apontam uma possível mudança de visão no mercado, com a ideia de que o bitcoin seria um "ouro digital" ganhando mais adeptos devido a algumas características da criptomoeda, em especial sua oferta finita e limitada, que lhe confere um caráter deflacionário.

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