Segundo o banco, as criptomoedas são apenas o começo para o blockchain (Brendan McDermid/Reuters)
Coindesk
Publicado em 17 de dezembro de 2021 às 13h28.
Um relatório do Goldman Sachs diz que a tecnologia blockchain é fundamental para o desenvolvimento do metaverso e da Web 3.0.
Segundo o banco, é a única tecnologia que pode "identificar com exclusividade qualquer objeto virtual independente de uma autoridade central", e essa capacidade de identificar e identificar propriedade será crucial para o funcionamento do metaverso, escreveram analistas liderados por Rod Hall em uma nota publicada em 14 de dezembro.
Para a Web 3.0, o blockchain permite a “eliminação parcial do controle centralizado”, afirma a nota. No futuro, os usuários poderão fazer login sem a necessidade de terceiros, como Meta, Google ou Apple, acrescentou a nota.
A Web 3.0 é a terceira geração de serviços de internet, que se tornaram possíveis por meio de redes descentralizadas.
Os analistas do Goldman Sachs acreditam que as criptomoedas são apenas o começo para o blockchain. Desde 2017, o blockchain se espalhou do setor bancário para aplicativos mais distribuídos em várias verticais, como comunicação, mídia e manufatura, foi observado.
O banco de Wall Street vê o blockchain como uma das tendências de tecnologia mais disruptivas que surgiram desde o TCP/IP, e quando o HML “inaugurou a internet na década de 1990”.
"As implicações de investimento são difíceis de prever neste momento, mas as empresas que dependem do controle centralizado da identidade do usuário provavelmente terão seus modelos de negócios desafiados pela adoção do blockchain", acrescentou o relatório.
O metaverso é um mundo digital imersivo criado pela combinação de realidade virtual, realidade aumentada e internet.
Um dos maiores apoios para o metaverso veio no início deste ano, quando o gigante das mídias sociais Facebook decidiu mudar seu nome para Meta, como um sinal de seu foco para o futuro. O Meta (antigo Facebook) também anunciou que estava planejando contratar 10 mil funcionários na União Europeia para desenvolver seu metaverso.
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