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BlackRock revela investimentos em 4 das 5 maiores mineradoras de bitcoin

Maior gestora do mundo revelou que possui participações no setor e já é a segunda maior acionista nas empresas

BlackRock tem tido um interesse crescente no bitcoin (Bloomberg/Bloomberg)

BlackRock tem tido um interesse crescente no bitcoin (Bloomberg/Bloomberg)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 28 de agosto de 2023 às 15h37.

A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, revelou que possui participações acionárias em quatro das cinco maiores mineradoras de bitcoin do mundo. Os dados apontam que a empresa, com US$ 10 trilhões sob gestão, é a segunda maior acionista em algumas dessas companhias.

Os números, obtidos pela CNN, apontam que os investimentos da BlackRock nesse segmento totalizam US$ 411,54 milhões. Apesar de significativa, a cifra representa apenas 0,35% de todos os ativos que a gestora reportou em 2022, que somaram US$ 117,6 bilhões.

Pelo relatório, a BlackRock possui uma participação de 6,14% na mineradora Riot Plataforms, a maior do mundo, equivalente a US$ 199,08 milhões. O segundo maior investimento é na Marathon Digital Holdings, a segunda maior do mercado, com 6,44% de participação e US$ 190 milhões investidos.

A gestora ainda possui uma participação de 0,88% na Cipher Mining, a terceira maior do mercado, equivalente a um investimento de US$ 8,36 milhões., e uma participação de 2,28% na Terawulf, equivalente a US$ 14,10 milhões. Atualmente, a mineradora é a quinta maior do mundo.

A única mineradora de bitcoin que não possui investimentos da BlackRock é a Hut 8 Mining, atualmente a quarta maior do mercado. Todas as empresas possuem ações negociadas na bolsa de Nasdaq, voltada para empresas de tecnologia nos Estados Unidos. Somadas, as cinco maiores têm uma capitalização de US$ 5,4 bilhões, segundo dados do CoinGecko.

BlackRock e bitcoin

Os investimentos da BlackRock nas mineradoras de bitcoin ilustram o crescente interesse da gestora no ativo. Em junho, ela entrou com um pedido nos Estados Unidos para lançar um fundo negociado em bolsa (ETF, na sigla em inglês) de preço à vista do bitcoin, até então indisponível nesse mercado.

A solicitação animou investidores por indicar um interesse da gestora e também um potencial de atração de investidores mais tradicionais. No momento, o pedido aguarda análise da Comissão de Valores Mobiliários do país, a SEC, em um processo que pode se arrastar por meses.

Em julho, o CEO da BlackRock, Larry Fink, elogiou o bitcoin e destacou que ele "é tão internacional que vai transcender qualquer moeda". Ele destacou que a gestora acredita que seu papel é democratizar o acesso a esse ativo para diferentes tipos de investidores.

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