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BlackRock avalia uso da tecnologia blockchain para tokenização de ETFs

Maior gestora de ativos do mundo estuda criar fundos de investimento em ações e outros ativos diretamente em redes blockchain

BlackRock: gestora avalia tokenização de ETFs (Bloomberg/Bloomberg)

BlackRock: gestora avalia tokenização de ETFs (Bloomberg/Bloomberg)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 12 de setembro de 2025 às 12h27.

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A BlackRock está estudando a possibilidade de tokenizar ETFs e usar a tecnologia blockchain para modernizar o investimento em diversas classes de ativos, incluindo ações. De acordo com a Bloomberg, a maior gestora do mundo está cada vez mais interessada na tecnologia.

A primeira operação de tokenização realizada pela gestora ocorreu em 2024, quando ela lançou o BUIDL, um fundo tokenizado de investimento em títulos do Tesouro dos Estados Unidos. Atualmente, o produto já é o maior no segmento de títulos tokenizados, com US$ 2,2 bilhões em investimentos.

Entretanto, a BlackRock avalia ir além nesse movimento, incluindo ETFs em processos de tokenização. A mudança intensificaria o uso da tecnologia blockchain em produtos financeiros. As cotas de participação nos ETFs seriam emitidas em blockchains no formato de tokens, que poderiam ser negociados.

A expectativa da gestora é que o uso da tecnologia blockchain traga diversas vantagens para os seus produtos. Entre elas, estão a possibilidade de realizar investimentos 24 horas por dia, 7 dias por semana, e uma capacidade de liquidação instantânea de operações.

A tokenização também pode reduzir os investimentos iniciais exigidos para ter exposição aos produtos, o que ajudaria a barateá-los e aumentar a base de investidores potenciais. Ao mesmo tempo, qualquer produto do tipo pode enfrentar desafios antes do lançamento.

O principal é o aspecto regulatório. A visão da BlackRock é que qualquer ETF tokenizado precisará ter uma aprovação específica dos reguladores para que possam ser lançados. A posição de reguladores ao redor do mundo sobre esse tipo de produto ainda não está clara.

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Mesmo assim, o interesse da BlackRock reforça uma aproximação crescente entre a tecnologia blockchain e instituições financeiras tradicionais, em especial por meio de processos de tokenização de ativos do mundo real. Na prática, o processo envolve o registro de ativos em redes blockchain.

Ainda não está claro quais tipos de ativos poderiam ganhar ETFs tokenizados. Entretanto, informações da Bloomberg indicam que a gestora estaria interessada em oferecer fundos tokenizados de investimento em ações. Em 2024, a gestora lançou ETFs tradicionais de bitcoin e ether.

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