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Bitcoins avaliados em US$ 1 bilhão são transferidos após 3 anos parados e ataque hacker

Unidades da criptomoeda pertenciam à corretora LuBian e foram perdidas no maior ataque hacker da história do setor

Bitcoin: criptomoedas paradas há 3 anos são movimentadas pela 1ª vez (Reprodução/Reprodução)

Bitcoin: criptomoedas paradas há 3 anos são movimentadas pela 1ª vez (Reprodução/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 15 de outubro de 2025 às 11h33.

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Uma carteira digital com US$ 1,1 bilhão em unidades de bitcoin registrou nesta quarta-feira, 15, a sua primeira movimentação de ativos pela primeira vez em três anos. As criptomoedas pertenciam à corretora LuBian e foram roubadas no maior ataque hacker da história do mercado cripto.

O ataque hacker ocorreu em dezembro de 2020, mas foi mantido em segredo por cinco anos até ser revelado em agosto deste ano pela empresa Arkham Intel. Ao todo, a LuBian perdeu mais de US$ 14 bilhões em unidades da criptomoeda. A exchange tentou recuperar os ativos, sem sucesso.

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As unidades de bitcoin foram divididas em várias carteiras de criptomoedas, com algumas paradas por anos. Agora, uma delas registrou a sua primeira movimentação desde 2022. Os ativos foram divididos e enviados para outras duas novas carteiras digitais.

Ainda não está claro quem seria o dono das novas carteiras digitais e qual é o objetivo com a movimentação. A transferência pode anteceder uma venda das criptomoedas para a realização de lucros, inclusive considerando a valorização do ativo no período.

Há chances, porém, de que a movimentação seja apenas uma troca rotineira de carteira digital para o armazenamento. Entretanto, o caso também chamou a atenção do mercado porque os bitcoins roubados entraram no radar do governo dos Estados Unidos.

Na última terça-feira, 14, o país solicitou a apreensão dos US$ 14,4 bilhões em unidades de bitcoin que foram roubados pelos hackers. A apreensão seria a maior da história do mercado, mas ainda depende da autorização da Justiça e da concretização do confisco de ativos.

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A apreensão faz parte de uma operação contra um grupo internacional criminoso liderado por Chen Zhi. Os crimes praticados envolvem ataques hackers, roubos, lavagem de dinheiro, tráfico humano e sexual, exploração sexual, corrupção e prática de trabalho escravo.

A coincidência entre o anúncio do governo e a movimentação dos bitcoins deixou o mercado confuso. O país ainda não deu sinais de que seria o responsável pela movimentação, o que pode indicar um esforço dos criminosos para espalhar os ativos antes de uma apreensão.

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