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Bitcoin vai voltar a subir? Citi vê criptomoeda próxima de 'bear market'

Em relatório, banco afirma que criptomoeda está mais próxima de cenário pessimista para o preço do ativo neste ano

Citi: banco vê bitcoin com tendência de queda (ymgerman/iStock Editorial /Getty Images)

Citi: banco vê bitcoin com tendência de queda (ymgerman/iStock Editorial /Getty Images)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 24 de novembro de 2025 às 17h01.

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O Citi divulgou um relatório nesta segunda-feira, 24, em que analisa a queda intensa do bitcoin nos últimos dias. A criptomoeda acumula uma desvalorização de mais de 20% em novembro, e os analistas do banco não veem sinais para muito otimismo no curto prazo.

De acordo com o Citi, os ETFs da criptomoeda já perderam US$ 4 bilhões em investimentos desde o início de outubro, fator essencial para a desvalorização do ativo. Com isso, a moeda digital acabou devolvendo todos os ganhos registrados ao longo de 2025.

A avaliação do banco é que o bitcoin está com dificuldades para atrair novos fluxos de investimento, o que tende a colocar a criptomoeda em um preço médio próximo do nível de entrada dos investidores dos ETFs. Por causa disso, o ativo opera abaixo dos US$ 90 mil.

Na prática, o Citi afirma que a criptomoeda está com um comportamento mais próximo do seu cenário mais pessimista para o preço do ativo, em um contexto de "bear market". O termo é popular no mercado e se refere a um cenário de queda intensa e prolongada, durando meses ou até anos.

Os últimos cenários de preço do bitcoin divulgados pelo Citi foram divididos entre a projeção base, otimista e pessimista para o final de 2025. O cenário mais otimista projetava o ativo terminando o ano valendo US$ 156 mil, enquanto o pessimista projetava uma queda para US$ 83 mil.

Na última sexta-feira, 21, a criptomoeda chegou a operar abaixo desse preço, na casa dos US$ 80 mil. Com isso, o Citi vê uma tendência de que o ativo terminando o ano no negativo, distante inclusive do próprio cenário base inicial do banco, que trabalhava com um preço de US$ 133 mil.

Se o cenário mais pessimista se confirmar, a tendência é que o Citi e outras instituições financeiras revisem suas projeções para o bitcoin em 2026. Inicialmente, o banco trabalhava com um cenário base de preço em US$ 181 mil até o final do próximo ano, mas esse nível parece pouco provável atualmente.

A avaliação do banco é que os investidores de longo prazo estão incertos sobre o futuro da criptomoeda e o mercado como um todo enfrenta uma aversão a riscos. Combinados, os dois fatores derrubaram a criptomoeda, dificultando novas altas no curto prazo. Mesmo assim, o Citi diz que avanços regulatórios podem impulsionar o ativo em 2026.

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