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Bitcoin dispara 10% e chega a US$ 88 mil, em 12º recorde de preço seguido

Maior criptomoeda do mundo tem onda de máximas históricas consecutivas com otimismo gerado por eleição de Trump

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 11 de novembro de 2024 às 10h18.

Última atualização em 11 de novembro de 2024 às 18h37.

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O bitcoin e a maioria das criptomoedas operam em alta nesta segunda-feira, 11, ainda refletindo a euforia no mercado gerada pela vitória de Donald Trump nas eleições norte-americanas. Eleito, o candidato Republicano terá uma série de promessas a cumprir ao setor cripto em 2025, o que anima investidores.

Por volta das 18h30, o bitcoin é negociado a US$ 88.088, com alta de 10,8% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinGecko. Já nos últimos sete dias, a maior criptomoeda do mundo acumula alta de 28,1%. O mercado cripto como um todo acumula valorização de 5,6% no mesmo período.

Com 12 recordes consecutivos de preço desde o último dia 6 de novembro, marcado pelo avanço expressivo de Donald Trump nas apurações, o setor cripto é dominado pelo otimismo. A vitória do ex-presidente foi responsável por gerar a sequência de máximas históricas do bitcoin desde então.

Onda de otimismo após vitória de Trump

"As recentes eleições nos Estados Unidos serviram como catalisador para esse movimento. Com a vitória de Donald Trump, e o Partido Republicano conquistando a maioria tanto no Senado quanto na Câmara, o mercado passou a precificar a expectativa de um ambiente regulatório mais favorável a cripto", disseram os analistas de research da Mynt, João Galhardo e Matheus Parizotto, em um comunicado.

O Índice de Medo e Ganância, que mede o sentimento do mercado cripto, sinaliza “ganância extrema” em 72 pontos nesta segunda-feira, 11.

Ao longo do dia, o bitcoin bateu seis máximas históricas desde o início da manhã, parando em US$ 88.088 como seu preço mais alto já registrado, de acordo com dados do CoinMarketCap.

Em campanha, o candidato Republicano chegou a se autointitular “criptopresidente”, dizer que quer “todo o bitcoin restante produzido nos EUA” e que pretende transformar o país na “capital mundial de cripto”, convencendo milhões de eleitores.

Além da Casa Branca, as criptomoedas também conquistaram a Câmara e o Senado. A maioria dos candidatos eleitos para ambas as casas demonstra opiniões pró-cripto.

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