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Bitcoin ultrapassa US$ 60 mil e pode ter nova máxima; entenda o que está acontecendo

Maior criptomoeda do mundo tem escalada de otimismo com ETF e interesse institucional; nova máxima histórica de preço pode estar mais próxima do que se imagina de acordo com especialistas

Bitcoin valoriza mais de 40% em 2024 (Reprodução/Reprodução)

Bitcoin valoriza mais de 40% em 2024 (Reprodução/Reprodução)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 28 de fevereiro de 2024 às 10h52.

Última atualização em 28 de fevereiro de 2024 às 14h49.

Nesta quarta-feira, 28, o bitcoin segue sua escalada de alta que já acumula ganhos de quase 43% desde o início do ano. A maior criptomoeda do mundo surfa no otimismo em relação aos novos ETFs de bitcoin à vista nos EUA, o interesse de grandes empresas e a expectativa pelo halving, evento que cortará sua emissão pela metade em abril.

Com mais de US$ 1 trilhão em valor de mercado, o bitcoin ainda pode atingir recordes de preço ainda maiores que os US$ 69 mil atingidos em novembro de 2021, de acordo com especialistas.

No momento, a principal criptomoeda do mercado é cotada a US$ 61.748, com alta de 8,3% nas últimas 24 horas. Apenas na última semana, o bitcoin acumula alta de aproximadamente 20,2%, de acordo com dados do CoinMarketCap. Ao longo do dia, a criptomoeda chegou a superar os US$ 63 mil, mas teve uma redução no ímpeto de alta.

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O que impulsionou a alta do bitcoin?

Além das altas consecutivas de preço, os ETFs de bitcoin à vista também registraram um recorde de US$ 2 bilhões negociados pelo segundo dia seguido nesta quarta-feira, 27.

"Encerrado o último pregão nos EUA, temos agora acesso aos dados mais recentes dos ETFs de bitcoin à vista, que novamente surpreenderam. Pelo segundo dia consecutivo, o volume de negociações (excluindo o GBTC) da terça-feira, 27, ultrapassou a marca dos 2 bilhões de dólares, enquanto os fluxos de entrada registraram US$ 576 milhões, o dobro da média observada na semana anterior”, comentou João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma de criptoativos do BTG Pactual.

Os ETFs impulsionaram o interesse de grandes empresas pelo bitcoin. A BlackRock, maior gestora do mundo com US$ 10 trilhões sob gestão, já oferece seu próprio ETF de bitcoin e seu CEO disse acreditar que a criptomoeda é o “ouro digital”.

Além disso, os ETFs atuam como um dos principais catalisadores de preço para o bitcoin desde o início do ano. Dessa forma, se o interesse institucional se manter, as chances do bitcoin atingir uma nova máxima histórica aumentam ainda mais. Caso isso aconteça, a maior criptomoeda do setor deixará para trás oficialmente o “inverno cripto” e seu ciclo de quedas que afetaram o mercado desde 2022.

“Este aumento na demanda tem contribuído significativamente para a valorização do bitcoin, que registrou uma alta recente, ultrapassando os US$ 60 mil. As métricas desses ETFs devem continuar sendo monitoradas, pois se continuarmos vendo esse nível exacerbado de interesse institucional por exposição à criptomoeda, a chance do bitcoin atingir seu pico histórico de US$ 69 mil ainda neste trimestre torna-se consideravelmente alta”, acrescentou o especialista.

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