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Bitcoin tem sobe e desce após divulgação de dados de emprego nos EUA; entenda

Criptomoedas passam por momento de volatilidade com divulgação do Payroll nos Estados Unidos, cenário macroeconômico do país tem impactado setor de ativos digitais

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 6 de setembro de 2024 às 11h30.

Última atualização em 6 de setembro de 2024 às 11h33.

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Nesta sexta-feira, 6, o bitcoin e as principais criptomoedas apresentam alta volatilidade após a divulgação do Payroll, os dados de emprego nos EUA. Os dados macroeconômicos norte-americanos estão sendo acompanhados de perto por investidores, que acumulam receio para uma possível recessão no país.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 55.222, com queda de 3,2% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Apenas na última hora, a principal criptomoeda já caiu cerca de 1,2%. Apesar disso, o bitcoin havia apresentado alta logo após a divulgação do Payroll na manhã desta sexta-feira, 6.

Bitcoin dispara, mas depois despenca: o que aconteceu?

“O bitcoin e outros criptoativos registraram alta nesta manhã após a divulgação do relatório de empregos Payroll, mas voltaram a cair rapidamente.O relatório indicou criação de empregos levemente abaixo do esperado, com a taxa de desemprego estável em 4,2%”, explicou João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma de criptoativos do BTG Pactual.
“A correção ocorreu após a abertura dos mercados nos EUA, com investidores ainda cautelosos diante de um possível cenário de recessão. O mercado continua precificando um corte de juros na reunião do FOMC em 18 de setembro, marcando o início da flexibilização monetária. A probabilidade de um corte de 0,5% chegou a superar a de 0,25% no dia, mas a curva reverteu horas depois”, acrescentou Galhardo.

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O impacto da política monetária do Fed

Para o mês de setembro, a política monetária do Federal Reserve, banco central norte-americano, é a maior preocupação de investidores. Especialistas já dão como “certo” um corte na taxa de juros do país, que deve ocorrer na próxima reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês).

A medida costuma ser positiva para os ativos de risco como o bitcoin e as criptomoedas. No entanto, também existe uma preocupação com uma possível recessão.

“E depois da reunião de setembro? Esta é a pergunta que o mercado precisa responder para determinar uma tendência mais linear. Esse sentimento, claro, acaba refletindo no bitcoin”, disse Beto Fernandes, analista da Foxbit.

“Os ETFs engataram o sexto dia consecutivo de saques, Apesar de ser pouco perto do montante todo, indica um pouco de como o investidor institucional está lidando neste momento com o ativo”, acrescentou.

“O momento atual ainda joga contra as altcoins, que veem a dominância do bitcoin se manter estável, acima dos 57%, mesmo com esse período menos volátil. Se quem está buscando um risco ainda maior pode se sentir frustrado, aqueles que apostam no bitcoin como um token de referência podem ficar mais animados, já que esta perspectiva parece se consolidar no momento”, concluiu Fernandes.

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