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Editora do Future of Money
Publicado em 28 de outubro de 2025 às 10h37.
Nesta terça-feira, 28, o bitcoin é negociado na casa dos US$ 115 mil e pode apresentar consolidação ao longo da semana, que será marcada pela decisão de juros do Federal Reserve nos Estados Unidos. Especialistas apontam um suporte em US$ 110 mil para a maior criptomoeda do mundo, enquanto ela depende de impulsos do cenário macroeconômico para voltar a subir.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 115.005, com alta de apenas 0,02% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a criptomoeda acumula alta de 6%.
"Após um período de forte volatilidade, o bitcoin entrou em uma fase de consolidação, refletindo o tom de cautela que domina os mercados globais. A combinação entre a incerteza macroeconômica, o fortalecimento do dólar e a busca por liquidez limita o apetite por risco, levando os investidores a adotar uma postura mais neutra. Apesar disso, o fluxo institucional em ETFs de cripto segue sustentando os preços, ainda que sem o mesmo ímpeto observado nas semanas anteriores", disse Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.
"Do ponto de vista técnico, o bitcoin deve continuar se movimentando em um intervalo entre US$ 113 mil e US$ 116 mil no curto prazo, enquanto o suporte em US$ 110 mil permanece como ponto-chave. Caso esse nível seja mantido, há espaço para uma nova tentativa de alta em direção aos US$ 120 mil. O atual momento também reforça a predominância do bitcoin sobre as altcoins. Com o Altcoin Season Index em 26, o mercado segue claramente em uma ‘Bitcoin Season'", acrescentou o executivo.
"O ambiente macroeconômico deve ditar o ritmo dos criptoativos nesta semana. Na quarta-feira, 29, o Fed deve cortar juros em 25 pontos-base e pode sinalizar o fim da redução do seu balanço de ativos. Essa combinação tende a aliviar as condições financeiras e dar suporte aos ativos de risco, inclusive cripto, que seguem especialmente sensíveis ao ambiente macro", disse Matheus Parizotto, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.
"Na quinta, o encontro entre Donald Trump e Xi Jinping pode resultar em uma trégua nas disputas comerciais, removendo uma incerteza que pesou nas últimas semanas. Ao longo da semana, os resultados das Big Techs também entram no radar, dado o grande peso nos índices acionários e sua capacidade de definir o humor do mercado como um todo", acrescentou.
"Se o conjunto vier construtivo, vejo espaço para continuidade significativa da recuperação dos criptoativos nas próximas semanas. Caso contrário, o mercado pode seguir em ritmo de consolidação no curto prazo, com volatilidade elevada até surgirem novos gatilhos específicos, como a estreia hoje dos ETFs de SOL, HBAR e LTC nos EUA, que tende a ampliar a visibilidade e potencialmente destravar fluxos institucionais para esses ativos", concluiu o analista.
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