Chainlink subiu quase 9% nas últimas 24 horas (Francesco Carta/Getty Images)
O mercado de criptomoedas inicia esta quinta-feira, 9, lateralizado. Enquanto os preços das principais moedas não apresenta variações significativas, o mercado perde 0,8% em capitalização e movimenta cerca de US$ 40 bilhões a menos que o dia anterior, de acordo com dados do CoinGecko.
O bitcoin se mantém acima dos US$ 30 mil, cotado em US$ 30.121. A maior criptomoeda do mundo apresenta queda de apenas 0,4% nas últimas 24 horas, segundo o CoinGecko. De acordo com Felipe Medeiros, analista de criptomoedas e sócio da Quantzed Criptos, o baixo volume de negociação à vista e as posições compradas no mercado de futuros seriam as razões por trás da lateralização da criptomoeda.
O ether, criptomoeda nativa da rede Ethereum, chegou a subir para US$ 1.826 durante a madrugada, mas no momento recua para US$ 1.798, com queda de 0,16%. Apesar de ter realizado um teste bem sucedido para sua aguardada atualização de rede, a criptomoeda não parece dar sinais de reação positiva até o momento.
“A rede de testes chamada ‘Ropsten’ passou pelo ‘The Merge’ (a atualização) sem grandes problemas, o que deve confirmar a previsão da atualização acontecer entre agosto e outubro”, comentou Felipe Medeiros.
A atualização é uma das mais aguardadas da história da rede Ethereum, pois pretende modificar o mecanismo de consenso utilizado pela rede para prova de participação, deixando de lado a mineração. Isso pode tornar a rede mais amigável ao meio ambiente e atrair a atenção de especialistas e investidores.
Uma delas é a CEO da gestora de George Soros, Dawn Fitzpatrick. A executiva declarou recentemente que acredita que o ether pode superar o bitcoin no futuro, caso a atualização seja bem sucedida.
O principal destaque de ganhos do dia continua sendo a Chainlink, após ter anunciado o staking de sua criptomoeda e uma atualização de rede. A LINK é a criptomoeda mais lucrativa das últimas 24 horas, subindo 8,74%, de acordo com dados do CoinMarketCap.
Ao realizar o staking, investidores “congelam” seu patrimônio em determinada criptomoeda, a fim de gerar uma espécie de renda passiva. O procedimento também é o que possibilita que as transações de redes que funcionam pelo mecanismo prova de participação (PoS) sejam verificadas por validadores.
Cotada a US$ 9,20, a LINK faz parte de uma rede que surgiu em 2017 para criar uma ponte entre o universo dos criptoativos e o mundo real. Dessa forma, é possível enviar dados do mundo exterior para o ambiente blockchain, de forma descentralizada e segura, permitindo o funcionamento de milhares de aplicações.
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