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Repórter do Future of Money
Publicado em 3 de julho de 2025 às 10h27.
Nesta quinta-feira, 3, o bitcoin chegou a ultrapassar os US$ 110 mil, elevando as expectativas de investidores por uma nova máxima histórica. O último recorde da criptomoeda foi próximo de US$ 112 mil. No entanto, dados do Payroll nos EUA acima do esperado trouxeram uma leve correção para o mercado.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 109.331, com alta de 1,7% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a maior criptomoeda do mundo acumula alta de 2%.
"O preço do bitcoin iniciou um rali de alta, atingindo, até o momento desta publicação, a máxima de US$ 110.253. Se houver continuidade da alta, as próximas resistências de curto e médio prazo estão nas faixas de preço de US$ 111.200 e US$ 112.200. Os suportes estão nas áreas de valor dos US$ 104.000 e US$ 101.475", disse Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio.
"O mercado cripto deu uma leve vacilada nesta manhã de quinta-feira, 3, com o bitcoin devolvendo ganhos recentes e tocando rapidamente o patamar de US$ 109,5 mil. A explicação veio da divulgação de dados do Payroll norte-americano, que surpreendeu ao revelar criação de 147 mil vagas em junho, bem acima das 111 mil esperadas, com desemprego recuando a 4,1%", explicou João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.
"O dado reforçou uma leitura mais resiliente do mercado de trabalho, empurrando para baixo as apostas de corte de juros já no fim deste mês. A reação foi imediata: o rendimento dos Treasuries de 10 anos saltou para 4,28%, o dólar ganhou força, e o apetite por risco diminuiu, especialmente em uma sessão de liquidez reduzida às vésperas do feriado americano de 4 de julho, quando as bolsas operam em meio expediente", acrescentou.
"Apesar do recuo pontual, o cenário segue construtivo para os próximos dias, com investidores ainda digerindo entradas robustas nos ETFs de BTC e ETH no início do mês e avanços regulatórios importantes no âmbito internacional. No entanto, fica o lembre de que dados econômicos mais fortes ainda têm o potencial de provocar volatilidade e reposicionamentos técnicos em ativos de risco", concluiu.
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