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Repórter do Future of Money
Publicado em 27 de junho de 2025 às 10h19.
Última atualização em 27 de junho de 2025 às 10h26.
Nesta sexta-feira, 27, o bitcoin se mantém próximo de US$ 107 mil, faixa de preço conquistada há alguns dias. Sem grandes variações, a criptomoeda é negociada "de lado", mas ainda pode voltar a subir, segundo especialistas.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 106.848, com queda de apenas 0,2% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap.
"O bitcoin se valorizou para cerca de US$ 107.300, refletindo o enfraquecimento do dólar e a melhora do sentimento global, consolidando-se como um ativo alternativo em um ambiente de liquidez favorável de fluxos institucionais positivos. A expectativa no curto prazo é positiva, com o bitcoin sendo beneficiado pela combinação de maior liquidez global e pela continuidade dos fluxos institucionais em criptomoedas, confirmando sua correlação com o sentimento de risco dos mercados tradicionais", disse André Franco, CEO da Boost Research.
“O núcleo do PCE, principal indicador de inflação para o Fed, veio acima do esperado em maio (2,7% contra previsão de 2,6%). O cenário acaba reforçando uma perspectiva de juros altos por mais tempo, potencialmente aumentando a volatilidade no mercado cripto nos próximos dias", disse João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.
"Agora, investidores voltam-se para as próximas falas de Jerome Powell: um painel no ECB Forum em Sintra em 1º de julho e, depois, a coletiva pós-FOMC de 30 de julho — eventos capazes de recalibrar expectativas de política monetária e influenciar diretamente o apetite ao risco", acrescentou.
"O mercado cripto apresentou alta relevante na capitalização nas últimas 24 horas, com o bitcoin sendo negociado de maneira estável a US$ 107.000, impulsionado por uma combinação de fatores macroeconômicos e institucionais. O valor total do mercado subiu US$ 28,5 bilhões, atingindo US$ 3,26 trilhões, refletindo uma recuperação diante da estabilização dos mercados globais e do enfraquecimento do dólar americano. O mercado segue atento à possível substituição do presidente do Federal Reserve por Donald Trump, o que gera incertezas sobre a política monetária dos EUA e favorece ativos alternativos como o bitcoin", disse Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.
"Olhando para o lado gráfico, o bitcoin está em consolidação perto da zona de oferta, com viés levemente otimista, sustentado pelo enfraquecimento do dólar e entradas institucionais. Para retomar a alta, é necessário romper com volume a resistência de US$ 108.200, podendo chegar a US$ 111.000 se o momentum se fortalecer. Caso o ativo perca o suporte de US$ 107.000, o BTC pode buscar US$ 105.500–104.800, regiões reforçadas por médias móveis e indicadores de tendência", acrescentou.
"O RSI sugere que o ativo está em zona neutra, sem sobrecompra, mas com sinais de enfraquecimento do momentum, exigindo cautela para movimentos bruscos. O mapa de liquidez indica forte concentração de ordens entre US$ 108.000–110.000, o que pode gerar rejeição ou forte volatilidade nessa faixa. A volatilidade tende a aumentar devido ao vencimento de opções em 27 de junho, o que pode acirrar a disputa entre compradores e vendedores", concluiu.
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