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Bitcoin hoje: criptomoeda despenca para US$ 110 mil e pode aprofundar queda até US$ 105 mil

Enquanto Ethereum bate recorde de preço, bitcoin recua; entenda o que está acontecendo e perspectivas de especialistas

 (envato/Reprodução)

(envato/Reprodução)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Editora do Future of Money

Publicado em 25 de agosto de 2025 às 10h43.

Última atualização em 25 de agosto de 2025 às 11h16.

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Nesta segunda-feira, 25, o bitcoin chegou a custar US$ 110 mil em um forte movimento de recuo após seu último recorde recente, em US$ 124 mil. A maior criptomoeda do mundo até chegou a apresentar alta após o discurso de Jerome Powell, presidente do Fed, no Simpósio de Jackson Hole na última sexta-feira, 22, mas voltou a cair.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 110.984, com queda de aproximadamente 3,3% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Nos últimos trinta dias, a criptomoeda acumula queda de 6,2%.

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"Após o preço do bitcoin ter performado bem na última sexta-feira, 22, com uma valorização de 5%, o ativo atingiu a resistência dos US$ 117.429 e nos dias seguintes retomou o movimento de baixa. Até o momento desta publicação o ativo atingiu a mínima de US$ 110.680", disse Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio.

"Se houver continuidade da queda, o preço de principal criptomoeda do mercado poderá buscar as regiões de liquidez dos US$ 108.680 e US$ 105 mil. Contudo, caso entre força compradora, haverá desistências nas faixas de preços dos US$ 115.550 e US$ 117.9 mil", acrescentou.

Por outro lado, o ether, criptomoeda nativa da rede Ethereum, bateu um novo recorde de preço no último domingo, 24, após quatro anos de espera. A segunda maior criptomoeda do mundo chegou a custar US$ 4.953, seu maior preço da história.

O que está acontecendo no mercado?

"Os mercados asiáticos registraram forte alta, impulsionados pela expectativa de retomada dos cortes de juros nos Estados Unidos, sinalizada por Jerome Powell em seu discurso no simpósio de Jackson Hole. O mercado agora precifica cerca de 84% de probabilidade de um corte em setembro, com ajustes adicionais projetados até meados de 2026. Esse cenário resultou na queda dos rendimentos dos Treasuries e na desvalorização do dólar, elevando as perspectivas para os lucros corporativos", disse André Franco, CEO da Boost Research.

"Além disso, os investidores acompanham com atenção os resultados da Nvidia, que devem apresentar uma alta expressiva nos lucros — com potencial de impacto relevante sobre o mercado, dada sua avaliação bilionária. Commodities como ouro e petróleo registraram leve valorização, apoiadas pelo enfraquecimento do dólar e pela persistência de tensões geopolíticas", acrescentou.

"Já o bitcoin apresenta uma expectativa de curto prazo positiva. A queda no dólar e nas taxas de juros favorece o fluxo para ativos de risco como o bitcoin, enquanto o otimismo renovado em torno de políticas monetárias mais acomodatícias reforça esse movimento. A expectativa de forte desempenho da Nvidia também pode impulsionar o apetite por criptoativos, especialmente se os resultados superaram as projeções do mercado", concluiu.

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