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Bitcoin hoje: criptomoeda se mantém em US$ 113 mil enquanto chance de "altseason" aumenta

Índice Altseason atingiu a máxima de 2025, sugerindo que criptomoedas alternativas ao bitcoin podem apresentar performance superior à sua predecessora

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Editora do Future of Money

Publicado em 24 de setembro de 2025 às 11h06.

Última atualização em 24 de setembro de 2025 às 11h28.

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Nesta quarta-feira, 24, o bitcoin é negociado "de lado", com pouca variação de preço nas últimas 24 horas. A maior criptomoeda do mundo se mantém próximo de US$ 113 mil, patamar ainda um pouco distante de sua máxima histórica mais recente, em US$ 124 mil enquanto investidores acumulam expectativas por uma "altseason", momento em que outras criptomoedas apresentam performance superior.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 113.076, com alta de apenas 0,06% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap.

"O mercado de criptomoedas passou por momentos de intensa volatilidade, com um sell-off que retirou cerca de US$ 162 bilhões em poucos dias, levando o valor total do setor para aproximadamente US$ 3,8 trilhões. O principal motivo foi a combinação entre a força do dólar americano, a incerteza regulatória (especialmente sobre novas regras para exchanges nos EUA e na Europa) e a liquidação de posições alavancadas superiores a US$ 1,65 bilhão em long trades", disse Guilherme Prado, country manager da Bitget.

"Apesar do cenário, instituições continuam entrando no mercado, principalmente por meio de ETFs de bitcoin e ether. Fundos como o BlackRock iShares Bitcoin Trust já superam US$ 86 bilhões em patrimônio líquido, enquanto os ETFs de ether registram influxos diários recordes (US$ 534 milhões). O índice Altseason atingiu a máxima de 2025, confirmando que a maioria das grandes altcoins superou o desempenho do bitcoin nos últimos 90 dias", acrescentou.

"Esse ciclo pode durar de 17 a 117 dias, sugerindo oportunidades para apostas em projetos alternativos inovadores e ativos de infraestrutura. Do lado gráfico, o bitcoin opera próximo de US$ 113 mil, após recuperação a partir do suporte de US$ 107 mil e enfrentando resistência na faixa de US$ 116 mil a US$ 117 mil. Se romper os US$ 117 mil com volume, abre caminho para nova máxima histórica. Já a perda do patamar de US$ 111 mil pode sugerir uma correção mais profunda, com possibilidade de retorno aos US$ 107 mil", concluiu.

Panorama dos mercados

"Os mercados asiáticos recuaram, refletindo a queda de Wall Street e renovadas preocupações com o crescimento global. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, evitou dar direções claras sobre o rumo dos juros, reforçando que os riscos de curto prazo para a inflação permanecem elevados, enquanto o mercado de trabalho mostra sinais de enfraquecimento. A prévia dos PMIs dos EUA confirmou a desaceleração econômica, em especial pela dificuldade das empresas em repassar custos em meio à demanda enfraquecida", disse André Franco, CEO da Boost Research.

"O dólar retomou leve força, o ouro corrigiu após renovar máximas históricas e o petróleo avançou modestamente diante do impasse na retomada das exportações do Curdistão iraquiano. O bitcoin apresenta expectativa de curto prazo neutra a levemente negativa. A ausência de uma sinalização firme por parte do Fed, somada à fraqueza dos PMIs, reforça o sentimento de cautela nos mercados e limita a tomada de risco', acrescentou.

"Ainda assim, a manutenção das apostas em um corte de juros em outubro — atualmente com 93% de probabilidade — e a estabilidade dos yields mantêm o bitcoin tecnicamente sustentado acima de US$ 112 mil. O ativo deve permanecer lateralizado entre US$ 111 mil e US$ 114 mil, dependendo de novas sinalizações fiscais ou macroeconômicas", concluiu o executivo.

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