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Bitcoin hoje: criptomoeda sobe para US$ 115 mil, mas tem tendência negativa, segundo especialista

Entenda o que está acontecendo e o que pode mexer com o preço da maior criptomoeda do mundo

 (envato/Reprodução)

(envato/Reprodução)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Editora do Future of Money

Publicado em 22 de agosto de 2025 às 10h42.

Última atualização em 22 de agosto de 2025 às 11h33.

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Nesta sexta-feira, 22, o bitcoin voltou a subir após despencar para US$ 112 mil. A maior criptomoeda do mundo havia atingido uma nova máxima histórica de US$ 124 mil na última semana, mas recuou até os US$ 112 mil e agora sinaliza recuperação. Investidores e especialistas continuam em compasso de espera pelo discurso de Jerome Powell, presidente do Fed, no Simpósio de Jackson Hole. O evento é um dos mais aguardados da semana, tanto para investidores tradicionais quanto os de cripto, pois pode ajudar a determinar a política monetária dos EUA.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 115.352, com alta de 1,5% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a queda acumulada é de 2,1%.

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"O movimento segue praticamente sem direção definida, refletindo aversão ao risco e baixo volume, típica de momentos que antecedem decisões de política monetária importantes. O clima atual é de espera: os investidores preferem aguardar pistas sobre próximos passos dos juros americanos", disse Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.

"O volume negociado em altcoins caiu mais de 20% — sinal de que o apetite especulativo está represado — e os fluxos de fundos ETP estão virando para saídas em bitcoin e ether, embora o acumulado do mês siga positivo. A volatilidade implícita em opções subiu, sugerindo expectativa de movimentos bruscos após Jackson Hole, mas nada garante uma guinada clara enquanto o Fed não sinalizar um caminho mais definido para os juros. A liquidez está concentrada, e o suporte técnico se mantém — investidores institucionais seguem comprando em quedas, fato confirmado por movimentações “on-chain” de grandes volumes", acrescentou.

"Olhando para o lado técnico, o bitcoin segue em correção, operando abaixo da média móvel exponencial de 50 períodos no gráfico diário, reforçando viés de curto prazo neutro/ligeiramente baixista. A perda dos US$ 111 mil pode abrir espaço para reteste em US$ 107 mil. Acima de US$ 113.8 mil, há espaço para novo rali até máximas recentes. Se o Fed for mais dovish, podemos ver fortalecimento do bitcoin e rotação rápida para altcoins, acelerando a altseason. O índice de Altseason está em 42/100 — sinalizando que ainda não entramos no auge daquele ciclo explosivo típico, mas o smart money já começa a rotacionar do bitcoin para altcoins de valor e utilidade. Se o padrão de anos anteriores se repetir, agosto pode ser o catalisador para altas parabólicas em altcoins nos próximos meses", concluiu.

"Os mercados asiáticos seguiram com desempenho misto e tom de cautela, enquanto os investidores aguardam o discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no simpósio de Jackson Hole. O dólar permaneceu firme, com o índice DXY em torno de 98,60, à medida que os participantes do mercado reduziram suas apostas em cortes de juros, diminuindo a probabilidade de um corte em setembro para cerca de 75%. O petróleo recuou, e o ouro registrou leve queda", disse André Franco, CEO da Boost Research.

"A expectativa de curto prazo para o bitcoin permanece neutra a levemente negativa, uma vez que a redução na probabilidade de cortes de juros em setembro e a firmeza do dólar criam uma base menos favorável para ativos de risco como o bitcoin. Sem novos catalisadores imediatos no horizonte, o mercado entra em fase de espera, com o bitcoin possivelmente se mantendo dentro da faixa atual de US$ 113 mil a 115 mil até que o discurso de Powell ofereça maior clareza sobre a trajetória da política monetária", acrescentou.

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