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Criptomoedas hoje: em US$ 96 mil, bitcoin é negociado “de lado” e tem pressão de venda

Maior criptomoeda do mundo não apresentou variação de preço significativa nas últimas 24 horas

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 19 de fevereiro de 2025 às 10h32.

Última atualização em 19 de fevereiro de 2025 às 10h55.

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Nesta quarta-feira, 19, o bitcoin é negociado “de lado”, ou seja, com pouca variação de preço nas últimas 24 horas. A maior criptomoeda do mundo sofre pressão de venda, mas ainda se mantém acima dos US$ 96 mil.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 96.277, com alta de apenas 0,04% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. No mesmo período, a criptomoeda movimentou cerca de US$ 38 bilhões.

Pressão de venda no bitcoin

“O bitcoin continua sob pressão de venda, sendo crucial o suporte em US$ 93.630. Uma quebra abaixo disso pode levar a quedas adicionais em direção à região de US$ 80-85 mil, especialmente se romper o nível de retração Fibonacci de 78,6% em US$ 93.640. Isso diminuiria significativamente a probabilidade de um cenário mais otimista para as próximas semanas”, disse Rafel Bonventi, analista da Bitget.

“Por outro lado, um movimento acima do recente pico da segunda onda, em torno de US$ 96.000, poderia reduzir as chances de desdobramento de um cenário baixista, de tendência de queda contínua”, acrescentou.

Por que o bitcoin está "de lado"?

“Atualmente, o bitcoin é negociado a US$ 96 mil, permanecendo acima do suporte de US$ 95.869. Este nível de suporte tem se mantido o mesmo por quase um mês, comprovando a sua lateralização, e nós estamos em uma das maiores lateralizações da história do mercado - o bitcoin mantém movimentação inferior a 15% desde os últimos 90 dias", explicou Danilo Matos, especialista da NovaDAX.

"Apesar da expectativa com a posse do presidente pró-cripto Donald Trump, a atual faixa de preço do bitcoin mostra claramente a necessidade do mercado por mais eventos externos, para aumentar a pressão de compra e ultrapassar a linha de resistência", acrescentou.

"Isso se dá porque o mercado de criptomoedas depende bastante de fatores macroeconômicos que impulsionem sua valorização, além de uma política nos EUA favorável ao seu desenvolvimento. Neste momento, a incerteza das políticas tarifárias de Trump e casos como as acusações contra o presidente Milei por promover o token Libra, ligado a um esquema pump-and-dump, e a apreensão de US$ 190 milhões em criptomoedas ligadas à fraude da Bitconnect, pelo Diretório de Fiscalização da Índia (ED), não favorecem esse cenário, mantendo a lateralização", concluiu.

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