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Repórter do Future of Money
Publicado em 18 de julho de 2025 às 10h27.
Nesta sexta-feira, 18, o bitcoin se encaminha para um encerramento de semana útil positivo, voltando a se aproximar da faixa dos US$ 120 mil. Apesar das expectativas otimistas de especialistas, a maior criptomoeda do mundo pode enfrentar uma resistência importante em US$ 121 mil.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 119.070, com alta de 1% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. A última máxima histórica da criptomoeda foi acima de US$ 123 mil, ainda este mês.
"Após atingir a mínima de US$ 115.735 no dia 15 de julho, o preço do bitcoin retomou a alta e atingiu a máxima de US$ 120.998 ontem, 17, uma valorização de +4% entre os valores. Apesar da alta acima citada, o bitcoin está com dificuldade de superar a resistência de curto prazo na faixa de preço de US$ 121 mil", disse Anna de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio.
"Para que o preço supere a resistência acima citada, é necessário que entre um forte fluxo comprador. Se superada a resistência, os próximos alvos de médio e longo prazo estão nas faixas de preços de US$ 125 mil e US$ 130 mil. No entanto, caso entre fluxo vendedor e reverta o movimento, o preço do bitcoin poderá testar novamente o suporte na faixa de preço dos US$ 116.000, e caso o preço rompa essa faixa de preço, haverá um vácuo de liquidez até o suporte de longo prazo dos US$ 111.500", acrescentou.
"Além dos sinais técnicos, o mercado também está reagindo a fatores externos que podem influenciar diretamente o comportamento do preço. A recente rejeição do pacote regulatório conhecido como Genius Act (regulação de stablecoins) pela Câmara dos EUA, mesmo sob pressão do presidente Donald Trump, reforça o impasse político em torno da regulação cripto nos Estados Unidos. Esse ambiente regulatório instável pode influenciar negativamente o apetite por risco dos investidores, especialmente em um momento em que o bitcoin testa resistências importantes no gráfico. Diante desse cenário, o mercado segue pressionado por resistências técnicas e incertezas políticas. O próximo movimento do bitcoin será decisivo para definir se estamos diante de uma nova perna de alta... ou no início de uma correção", concluiu a analista.
"Mercados asiáticos acompanharam a alta de Wall Street, impulsionados por dados econômicos sólidos dos EUA — como o crescimento nas vendas do varejo, queda nos pedidos de auxílio-desemprego e lucros corporativos robustos — levando o índice MSCI da região ao maior nível desde 2021. O dólar teve leve valorização semanal, enquanto o iene se enfraqueceu à medida que se aproximam as eleições no Japão. Apesar da atenção contínua às tarifas comerciais, o otimismo predominou nos mercados", disse André Franco, CEO da Boost Research.
"Nesse ambiente favorável, o bitcoin avançou e se consolidou próximo da marca dos US$ 120 mil, impulsionado pelo fortalecimento do apetite por risco, pela liquidez global e pelo otimismo em torno de ativos tecnológicos e digitais. A expectativa de curto prazo para o bitcoin é positiva. Além do cenário macroeconômico construtivo, a possível aprovação de projetos de lei favoráveis ao mercado cripto nos EUA pode servir como catalisador adicional para a valorização do ativo nas próximas semanas", acrescentou.
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