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Repórter do Future of Money
Publicado em 16 de julho de 2025 às 10h36.
Nesta quarta-feira, 16, o bitcoin é negociado acima de US$ 118 mil, mantendo a resiliência mesmo com um cenário de aversão ao risco global e pouca previsibilidade de quando o Federal Reserve, banco central dos EUA, irá voltar a cortar a taxa de juros do país.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 118.903, com alta de 1,1% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Após uma série de máximas históricas, chegando até a US$ 123 mil, a maior criptomoeda do mundo havia apresentado em recuo para US$ 117 mil na última terça-feira, 15.
"Mercados asiáticos recuaram após os dados de inflação (CPI) dos EUA em junho registrarem alta de 0,3%, acima das expectativas, marcando o maior avanço mensal desde janeiro. O dado reduziu as apostas de corte de juros pelo Federal Reserve, pressionando os mercados acionários e fortalecendo o dólar. Os rendimentos dos Treasuries subiram para o maior nível em um mês, enquanto o ouro avançou e o petróleo permaneceu estável", comentou André Franco, CEO da Boost Research.
"Esse cenário reforçou a aversão ao risco global, mas não foi suficiente para derrubar o bitcoin, que, embora tenha recuado de suas máximas acima de US$ 123 mil, manteve-se estável em torno de US$ 118.700. O ativo continua resiliente, sustentado por forte entrada em ETFs, ambiente de liquidez elevada e otimismo regulatório. A expectativa de curto prazo ainda é neutra a levemente positiva, apesar da inflação acima do esperado nos EUA e dos obstáculos iniciais na 'Crypto Week' no Congresso, o sentimento de mercado segue construtivo com a região dos US$ 117 mil se mostrado um suporte técnico relevante para o momento", acrescentou.
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