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Editora do Future of Money
Publicado em 13 de novembro de 2025 às 10h33.
Nesta quinta-feira, 13, o bitcoin apresenta leve recuo para US$ 102 mil enquanto investidores e especialistas reagem ao decreto de Donald Trump que põe fim ao "shutdown" nos Estados Unidos. Apesar da boa notícia, a incerteza persiste nos mercados.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 102.499, com queda de 2,3% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Nos últimos trinta dias, a maior criptomoeda do mundo ainda acumula queda de 7,5%.
"O bitcoin volta a operar sob forte pressão, testando novamente a região dos US$ 103 mil e ameaçando o suporte psicológico dos seis dígitos. O movimento reflete um mercado ainda fragilizado pela combinação de liquidez apertada e sentimento de aversão ao risco. A queda mostra que o corte de juros do Fed não foi suficiente para reacender o apetite por risco — pelo contrário, muitos traders estão capitulando e reforçando a pressão vendedora", disse Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.
"Além disso, o Federal Reserve enfrenta uma divisão interna: formuladores de política monetária estão divididos entre o temor de uma inflação persistente e os sinais de enfraquecimento do mercado de trabalho. Essa incerteza torna o caminho para um possível corte de juros em dezembro bem menos claro do que parecia há apenas algumas semanas. O reflexo disso é que a demanda institucional tem sido usada para absorver o pânico, e não para impulsionar o preço a novas máximas", acrescentou.
"A chance de reversão só ocorrerá se o bitcoin conseguir defender o suporte crucial e se a confiança na política monetária retornar. Nesse sentido, o patamar dos US$ 100 mil é crucial. Se o suporte for perdido, uma correção mais profunda em direção aos US$ 95 mil se torna o cenário mais provável", concluiu.
"Os mercados foram impulsionados pelo anúncio de que o congresso americano aprovou o encerramento da paralisação do governo dos EUA, encerrando o maior shutdown da história americana. Os principais índices asiáticos subiram com o TOPIX atingindo nota máxima, enquanto o ouro ultrapassou os US$ 4.2 mil/oz e o rendimento dos Treasuries caiu para aproximadamente 4,067%. O iene enfraqueceu se marcadamente diante do dólar, com a atenção redobrada para os dados econômicos que serão liberados com o governo em funcionamento", disse André Franco, CEO da Boost Research.
"Já o bitcoin possui uma expectativa de curto prazo levemente positiva. A combinação de menor incerteza institucional com o fim da paralisação, dólar mais fraco e maior liquidez criam um ambiente favorável para o bitcoin. A faixa provável de oscilação está entre US$ 98 mil e US$ 105 mil, com potencial de rompimento para cima caso surjam fluxos fortes ou catalisadores positivos. Por outro lado, se o dólar se estabilizar ou houver notícia adversa, o bitcoin pode recuar em direção aos US$ 95 mil–98 mil", acrescentou.
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