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Repórter do Future of Money
Publicado em 5 de junho de 2025 às 11h00.
Última atualização em 5 de junho de 2025 às 11h04.
Nesta quinta-feira, 5, o bitcoin segue negociado "de lado" na faixa dos US$ 104 mil, apresentando pouca variação de preço nas últimas 24 horas. Enquanto especialistas mencionam uma falta de gatilhos para movimentos mais expressivos de queda ou alta, a criptomoeda pode viver um cenário de "otimismo cauteloso".
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 104. 509, com queda de aproximadamente 0,3% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. No entanto, nos últimos trinta dias, a maior criptomoeda do mundo ainda acumula alta de mais de 11%.
"O bitcoin segue em uma fase de consolidação entre US$ 104.500 e US$ 107.500, refletindo um mercado em compasso de espera por novos gatilhos macroeconômicos. Após atingir seu topo histórico, o ativo enfrenta resistência relevante, com sinais de exaustão de curto prazo provocados por realizações de lucro de grandes carteiras. No entanto, o viés estrutural permanece positivo, sustentado por entradas líquidas em ETFs de bitcoin à vista e pela demanda contínua de investidores institucionais", disse Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.
O Índice de Medo e Ganância, utilizado para medir o sentimento do mercado cripto, recuou de "ganância" para a neutralidade nesta quinta-feira, 5, em 57 pontos.
"O recuo do Índice de Medo e Ganância para a zona neutra indica uma correção saudável do sentimento, afastando o risco de euforia exagerada. Caso o suporte em US$ 100.000 seja perdido, o bitcoin pode buscar novas zonas de acumulação entre US$ 98.000 e US$ 95.000. Por outro lado, se romper com força a resistência em US$ 107.500, o caminho pode se abrir para uma nova tentativa de alcançar os US$ 112.000 e, eventualmente, estabelecer novas máximas históricas", comentou Guilherme Prado.
"O cenário é de otimismo cauteloso, com o mercado atento a dados macro como o relatório de empregos dos EUA, que pode influenciar as expectativas sobre a política de juros do Fed e, consequentemente, ditar o ritmo da próxima grande movimentação do bitcoin", concluiu.
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