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Bitcoin despenca e pode continuar caindo até US$ 95 mil, diz especialista

Maior criptomoeda do mundo iniciou novembro "no vermelho" e perspectivas de especialistas apontam chance de continuidade da queda

 (envato/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Editora do Future of Money

Publicado em 4 de novembro de 2025 às 10h44.

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Nesta terça-feira, 4, o bitcoin aprofundou o movimento de queda que já vinha desde o início da semana, chegando a ser negociado na casa dos US$ 103 mil. A maior criptomoeda do mundo enfrenta quedas expressivas em uma trajetória de baixa que se iniciou no "flash crash" de 10 de outubro, enquanto investidores apresentam aversão ao risco.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 104.124, com queda de 3,5% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Nos últimos trinta dias, a criptomoeda acumula queda de mais de 15%.

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"O preço do bitcoin iniciou um movimento de baixa no último domingo, 2, o qual levou a principal criptomoeda do mercado atingir, até o momento desta publicação, a mínima de US$ 103.605. Essa faixa de preço trata-se de uma região de liquidez que, se for rompida, o preço do bitcoin poderá buscar níveis mais baixos nos US$ 97 mil e US$ 95 mil. No entanto, caso entre fluxo comprador e reverta o movimento, o preço do bitcoin poderá buscar resistências de curto e médio prazo nas faixas de preços de US$ 112.5 mil e US$ 118.7 mil", disse Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio.

O Índice de Medo e Ganância, utilizado para medir o sentimento do mercado cripto, sinaliza "medo" em 21 pontos.

Por que o bitcoin caiu?

"O mercado de criptoativos acumula quedas expressivas nos últimos dias, em movimentos voláteis, mas em trajetória de baixa desde o crash do mês anterior. O ajuste de posições elevou a percepção de risco e manteve os investidores mais cautelosos, especialmente em altcoins de menor capitalização, que tendem a sofrer mais em fases de redução de liquidez", disse Matheus Parizotto, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.

"Do lado dos fluxos, o balanço permanece desfavorável. Nos últimos 30 dias, a soma entre compras de tesourarias corporativas e entradas nos ETFs ficou abaixo da emissão de novos bitcoins minerados. Ao mesmo tempo, investidores de longo prazo vêm realizando lucros, com movimentação diária em torno de US$ 2,5 bilhões, o maior nível desde novembro de 2024, sinalizando distribuição relevante desse grupo", acrescentou.

"Esse descompasso entre oferta e demanda explica a fraqueza recente dos preços e deve seguir pressionando no curto prazo até que os fluxos se normalizem. Até lá, o foco deve permanecer em ativos de qualidade e alta liquidez, com cautela em criptoativos de maior beta até que os fluxos voltem a virar a favor", concluiu o analista.

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