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Bitcoin e ouro são 'ativos do medo' no mercado, afirma CEO da BlackRock

Larry Fink avalia que altas recentes do bitcoin e do ouro mostram preocupações crescentes em torno da dívida pública global

BlackRock: CEO vê bitcoin e ouro como "ativos do medo" (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

BlackRock: CEO vê bitcoin e ouro como "ativos do medo" (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 28 de outubro de 2025 às 18h04.

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Larry Fink, CEO da BlackRock, afirmou recentemente que o bitcoin e o ouro seriam "ativos do medo". Para o líder da maior gestora de ativos do mundo, altas recentes da criptomoeda e do minério refletem, na verdade, preocupações crescentes de investidores sobre a dívida pública global.

Durante a sua participação em uma conferência na Arábia Saudita, Fink disse que "você possui esses ativos porque tem medo da desvalorização dos seus outros ativos. Você está preocupado com sua segurança financeira. Você está preocupado com sua segurança física".

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A visão de Fink reforça uma associação cada vez mais comum entre o bitcoin e o ouro. Enquanto o ouro é o ativo de reserva de valor mais tradicional e usado do mercado, a criptomoeda tem ganhado espaço como uma alternativa digital com o mesmo objetivo nos portfólios.

No passado, o CEO da BlackRock foi um grande crítico do bitcoin, associando a criptomoeda em 2017 a "ladrões e pessoas que lavam dinheiro". Nos últimos anos, porém, Fink disse que mudou de opinião, se transformando em um grande defensor da criptomoeda.

O CEO da BlackRock destacou que a dívida pública dos Estados Unidos segue crescendo e que o país está cada vez mais dependente de investidores estrangeiros para a venda de dólares. Combinados, os dois elementos são um sinal de alerta para a economia norte-americana.

Ele pontuou que os bancos centrais de diversos países têm acumulado cada vez mais ouro diante de um cenário adverso para o dólar, dando a origem a uma das principais mudanças nos mercados financeiros mundiais deste ano. O movimento também se espalhou entre investidores.

Apesar dessa nova tendência, Fink acredita que a grande questão para os bancos centrais ainda é a definição do papel que a tokenização e a digitalização de ativos terão no mercado financeiro ao longo dos próximos anos, incluindo os efeitos para a estabilidade financeira global.

Ele ressaltou que a maioria dos países está "pouco preparada" para a tokenização de ativos financeiros e ainda não compreendeu completamente como a tecnologia está mudando o mercado. Para Fink, o avanço global da tokenização ocorrerá "muito rapidamente e será uma mudança muito maior do que muitos imaginam".

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