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Bitcoin é 'indicador de liquidez' do mercado, não proteção contra inflação, diz empresa

Dados apresentados pela NYDIG indicam que criptomoeda não está servindo como um ativo de proteção contra a inflação

Bitcoin: empresa não vê criptomoeda como proteção contra inflação (Reprodução/Reprodução)

Bitcoin: empresa não vê criptomoeda como proteção contra inflação (Reprodução/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 27 de outubro de 2025 às 15h20.

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O bitcoin tem atuado como um "barômetro da liquidez" no mercado, não como uma "proteção contra a inflação". É o que afirmou nesta segunda-feira, 27, a empresa NYDIG, apresentando dados que indicam que a criptomoeda ainda não estaria atuando como um ouro digital.

De acordo com um levantamento da companhia, a relação entre o preço do bitcoin e a inflação nos Estados Unidos seria "inconsistente e "fraca", sem sinais claros de uma relação de influência seja positiva ou negativa. Por isso, é difícil cravar que o ativo seria uma proteção contra a inflação.

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Se a criptomoeda realmente pudesse ser usada com esse objetivo, conhecido no mercado como hedge, a tendência seria de alta do ativo em momentos de inflação elevada. A visão da NYDIG é que "os dados ainda não apoiam fortemente esse argumento".

"As correlações com medidas inflacionárias não são nem consistentes ou extremamente altas", afirma. Ao mesmo tempo, a empresa pontua que o próprio ouro tem apresentado uma correlação inconstante com a inflação, indicando que nem o tradicional ativo de reserva estaria cumprindo totalmente seu papel.

A NYDIG destacou que ficou surpresa com os resultados, mas disse que os dados confirmam essa análise. Ao mesmo tempo, a empresa também apontou quais seriam os indicadores que verdadeiramente influenciam os movimentos de preço do bitcoin e do ouro.

Os dois grandes fatores seriam as taxas de juros e a quantidade de dinheiro disponível no mercado. Nesse caso, o bitcoin já começa a apresentar um comportamento semelhante ao ouro, valorizando em momentos de queda nas taxas de juros. E essa característica tem ganhado mais força.

Considerando os dados, a NYDIG argumenta que os investidores não devem ver a criptomoeda como uma proteção contra a inflação, mas sim como um indicador do grau de liquidez global, reagindo sempre a mudanças nas taxas de juros e nos fluxos de capital.

"Se tivéssemos que resumir como pensar cada ativo [o bitcoin e o ouro] a partir de uma perspectiva de fator macroeconômico, diríamos que o ouro serve como uma proteção contra a taxa real de juros, enquanto o bitcoin evoluiu para ser um barômetro de liquidez", afirma.

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