Future of Money

Patrocínio:

Design sem nome (2)
LOGO SENIOR_NEWS

Bitcoin dispara 39% e tem melhor janeiro desde 2013; entenda

Criptomoeda foi beneficiada por um otimismo maior no mercado internacional após a divulgação de dados de inflação nos EUA

Bitcoin ultrapassou casa dos US$ 20 mil com recuperação em janeiro (KTSDESIGN/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images)

Bitcoin ultrapassou casa dos US$ 20 mil com recuperação em janeiro (KTSDESIGN/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images)

O bitcoin encerrou o primeiro mês de 2023 com um salto expressivo, de quase 40%, na sua cotação. Os dados da plataforma Trading View apontam que a criptomoeda teve o melhor desempenho em janeiro desde 2013, quando valorizou 54,53%, reforçando o movimento de recuperação significativa observada no início do ano, conforme o sentimento do mercado dá sinais de melhora.

Considerando a variação entre 1º e 31 de janeiro, a principal criptomoeda do mercado teve uma alta de 39,93%. O valor ainda não foi o suficiente para compensar todas as perdas registradas entre o fim de 2021 e todo o ano de 2022, que ultrapassaram a casa dos 60%. Mesmo assim, o ativo saiu da casa dos US$ 16 mil para os US$ 23 mil.

Além do bom desempenho na comparação mensal, o bitcoin também registrou a melhor performance semanal desde agosto de 2021, acumulando quatro semanas consecutivas de valorização. A maior alta ocorreu na segunda semana do mês, quando ele ultrapassou os US$ 20 mil.

Ao longo do ano passado, as criptomoedas foram afetadas pelo chamado "inverno cripto", um termo que resume um período de desvalorização de ativos e baixo investimento no setor. Esse cenário foi gerado por um ambiente macroeconômico adverso, com os Estados Unidos elevando suas taxas de juro, e dificuldades internas do segmento, com falências de diversas empresas importantes.

O bitcoin, por exemplo, voltou a patamares inferiores a US$ 15 mil. Entretanto, 2022 acabou terminando com sinais de que a inflação nos Estados Unidos pode estar desacelerando, o que abriria margem para que o Federal Reserve — o banco central do país — iniciasse ainda em 2023 uma desaceleração do ciclo de alta de juros.

A perspectiva favorece os ativos de risco como um todo, não apenas as criptomoedas. As ações de tecnologia foram outro setor beneficiado pelo cenário, voltando a se recuperar após fortes perdas em 2022. Já no mercado cripto, alguns ativos tiveram desempenhos ainda melhores, dobrando de valor de mercado com valorizações de mais de 100%.

Agora, o foco do mercado é próxima a decisão de juros dos EUA, que será anunciada nesta quarta-feira, 1º. De acordo com Lucas Josa, analista do BTG Pactual, uma sinalização de suavização do ciclo de alta de juros pode abrir margem para ganhos ainda maiores do bitcoin e outras criptomoedas no curto prazo.

"Quanto mais próximo parecer que eles estão se aproximando da taxa terminal [de fim de ciclo], melhor vai ser para o mercado, principalmente por que traz uma visão de que o Fed está conseguindo controlar a inflação, se mantendo no caminho para o alvo de 2% ao ano", avalia.

Lucas Costa, analista do BTG Pactual, considera em artigo para a EXAME que "a tendência no médio prazo ainda é de baixa", mas o bitcoin "faz tentativa de reversão para alta no curto prazo". "Acreditamos em continuidade do movimento de alta para o curto prazo, enquanto o preço permanecer acima da média móvel de 21 períodos em US$ 21.700".

Sabia que você pode investir em Bitcoin, ether, Polkadot e muitas outras moedas digitais direto no app da Mynt? Comece com R$ 100 e com a segurança de uma empresa BTG Pactual. Clique aqui para abrir sua conta gratuitamente.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube | Telegram | TikTok

Acompanhe tudo sobre:BitcoinCriptoativosCriptomoedas

Mais de Future of Money

Mudança no Drex não deve frear tokenização ou a adoção de blockchain no Brasil, dizem especialistas

BC escolheu solução que não atendia requisitos do Drex, diz CEO por trás da Hyperledger Besu

Presidente Trump assina decreto que permite investimento de fundos de pensão em criptomoedas

Drex reduz uso de tecnologia blockchain e pode ter lançamento em 2026