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Bitcoin dispara 35% e, apesar de críticas de CEO, analistas do JPMorgan têm perspectivas otimistas

Especialistas do gigante bancário divulgam perspectivas otimistas para bitcoin, ether, ETFs, ações da Coinbase e mais; apesar de iniciativas no setor, CEO do JPMorgan classifica bitcoin como “pedra de estimação”

 (Mike Kemp/Getty Images)

(Mike Kemp/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 27 de fevereiro de 2024 às 16h18.

Última atualização em 28 de fevereiro de 2024 às 11h14.

Desde o início de 2024, o preço do bitcoin já disparou cerca de 35%, atingindo seu maior preço do ano. Eventos de impacto, como a aprovação dos primeiros ETFs de bitcoin à vista nos EUA em janeiro e a expectativa pelo halving colaboraram para a disparada que levou consigo outros ativos entre as principais criptomoedas e até mesmo ações relacionadas ao mercado cripto.

Nesse sentido, os especialistas do gigante bancário JPMorgan divulgaram perspectivas otimistas para o setor, ainda que o CEO Jamie Dimon tenha apontado recentemente que o bitcoin é uma “pedra de estimação” que “não faz nada”.

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“Acreditamos que essa valorização do bitcoin está contribuindo para melhores fluxos de ETF de bitcoin, o que, por sua vez, está elevando os preços do bitcoin e puxando outros tokens para cima também”, escreveram analistas do JPMorgan liderados por Kenneth Worthington em uma nota para clientes.

"Dada a aceleração nos últimos dias de fluxos para ETFs de bitcoin e a valorização significativa do preço do bitcoin e agora do ether, estamos retornando a uma classificação 'neutra' na Coinbase, pois vemos os preços mais altos das criptomoedas não apenas sustentando, mas melhorando, níveis de atividade e o poder de lucro da Coinbase conforme olhamos para [o primeiro trimestre de 2024]", escreveu Worthington.

As ações da Coinbase, única corretora de criptomoedas listada em bolsa nos EUA, dispararam cerca de 26% desde o início do ano, de acordo com dados do Yahoo Finance.

O ano de 2023 e o início de 2024 foram marcados por um aumento no interesse de grandes empresas pelo bitcoin, cripto e blockchain. A BlackRock, maior gestora do mundo com mais de US$ 10 trilhões sob gestão, já oferece seu próprio ETF de bitcoin à vista nos EUA e seu CEO classifica a criptomoeda como o “ouro digital”.

No Brasil, o banco BTG Pactual já lançou uma série de iniciativas com criptoativos e blockchain. Além de possuir sua própria plataforma de negociação cripto, o BTG anunciou recentemente uma parceria com a corretora Crypto.com para disponibilizar o BTG Dol, sua stablecoin lastreada em dólar, para mais de 80 milhões de investidores.

O JPMorgan não está “de fora” da corrida institucional por blockchain e criptoativos. Pelo contrário, o banco já possui diversas iniciativas e até mesmo sua própria criptomoeda e rede blockchain. No entanto, o CEO Jamie Dimon disse recentemente acreditar que Satoshi Nakamoto, o criador anônimo do bitcoin, pode “apagar” todos os bitcoins.

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