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Bitcoin despenca após Irã disparar mísseis contra Israel; entenda a relação

Escalada de tensão geopolítica no Oriente Médio causou a liquidação de mais de US$ 400 milhões em posições alavancadas de criptomoedas; saiba o que está acontecendo

Mísseis sendo interceptados com o skyline de Tel Aviv, em Israel.  (JACK GUEZ / AFP/AFP)

Mísseis sendo interceptados com o skyline de Tel Aviv, em Israel. (JACK GUEZ / AFP/AFP)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 1 de outubro de 2024 às 17h40.

Última atualização em 1 de outubro de 2024 às 17h47.

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O bitcoin iniciou o mês de outubro com leve correção nesta terça-feira, 1. Apesar disso, o dia foi agitado com a escalada de tensões no Oriente Médio. O mais recente ataque de mísseis do Irã contra Israel nesta tarde fez com que o preço do bitcoin e das principais criptomoedas despencasse repentinamente.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 60.828, com queda de 4,4% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Apenas na última hora, a maior criptomoeda do mundo em valor de mercado caiu cerca de 1,4%, de acordo com dados do CoinGecko.

Outras criptomoedas apresentam quedas ainda maiores. O ether, moeda nativa da rede Ethereum, despencou quase 6% nas últimas 24 horas.

Entre as 20 maiores do mundo em valor de mercado, a maioria é negociada “no vermelho” no momento de escrita desta matéria. DOGE e NEAR despencam mais de 10% nas últimas 24 horas, enquanto SOL, ADA e AVAX apresentam perdas na casa dos 8%.

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Nos mercados tradicionais, o ataque também foi responsável por agitar as bolsas de valores ao redor do mundo e fazer o índice de volatilidade VIX, conhecido como índice do medo, disparar.

A relação das criptomoedas com os mísseis em Israel

"Após um mês de alta de 7,38%, o bitcoin inicia outubro com uma correção significativa, impulsionada pela escalada das tensões no Oriente Médio. O conflito entre Israel e Irã, que se intensificou após operações terrestres de Israel no Líbano e ataques aéreos do Irã em resposta, gerou incerteza nos mercados globais”, explicou João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma de criptoativos do BTG Pactual, à EXAME nesta terça-feira, 1.

“Esse cenário levou à liquidação de mais de US$ 400 milhões em posições alavancadas no mercado cripto em poucas horas, à medida que investidores buscaram reduzir exposição a ativos de risco em um ambiente de alta volatilidade”, acrescentou.

“No entanto, é importante destacar que o quarto trimestre historicamente tende a ser positivo para o mercado de criptoativos, e este período coincide com o início da flexibilização monetária pelo banco Central dos EUA (Fed), que já começou sua campanha de cortes na taxa de juros norte-americana. Portanto, apesar da volatilidade de curto prazo, a tendência de alta de longo prazo no bitcoin permanece resiliente”, concluiu o especialista em entrevista à EXAME.

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