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Bitcoin bate recordes de preço no Japão, Argentina e Filipinas; entenda

Criptomoeda teve alta maior em relação às moedas locais de alguns países do que em relação ao dólar, estabelecendo novos recordes

Bitcoin disparou mais de 60% nos primeiros meses de 2024 (Reprodução/Reprodução)

Bitcoin disparou mais de 60% nos primeiros meses de 2024 (Reprodução/Reprodução)

Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 21 de maio de 2024 às 10h00.

O bitcoin alcançou novas máximas históricas de preço em vários países da Ásia e América do Sul após uma alta de 7% no acumulado desta terça-feira, 21, aproximando ainda mais a criptomoeda de seu pico em relação ao dólar. Ao mesmo tempo, os recordes em relação às moedas locais de outros países refletem um enfraquecimento de algumas moedas, como no Japão.

No momento, a maior criptomoeda do mundo negocia na casa dos US$ 71 mil, recuperando boa parte das perdas nas últimas semanas e voltando a rondar seu último recorde de US$ 73 mil, em março deste ano. O valor é o maior nas últimos seis semanas, e a nova alta do ativo fez com que ele já superasse recordes em relação a outras moedas fiduciárias.

Segundo a plataforma CoinMarketCap, o bitcoin atingiu no Japão uma máxima histórica de 11,2 milhões de ienes nas primeiras negociações desta terça-feira. É a primeira vez que o ativo vale mais de 11 milhões de ienes, mas o recorde também reflete um enfraquecimento da moeda local em relação ao dólar nos últimos meses, perdendo 10% do seu valor desde janeiro.

O preço do bitcoin também atingiu o pico na Argentina, onde o ativo alcançou um valor de 63,8 milhões de pesos argentinos em 21 de maio, ligeiramente acima da máxima histórica obtida em março. O país sul-americano tem enfrentado uma alta inflação - atualmente em 290% - e a desvalorização da sua moeda nos últimos anos.

Já nas Filipinas, a criptomoeda bateu um recorde de preço de 4,18 milhões de pesos em 21 de maio, também superando um recorde anterior estabelecido em meados em março.

O preço do bitcoin também igualou ou chegou perto dos recordes de meados de março no Reino Unido, Austrália, Canadá, Chile, Colômbia, Egito, Israel, Noruega, Índia, Coreia do Sul, Taiwan e Turquia, como observado pelo especialista em criptomoedas Thomas Fahrer.

Enquanto isso, a empresa de análise de mercado Coinglass reportou que, nas últimas 24 horas, 79.010 investidores foram liquidados por apostarem em uma queda da criptomoeda no curto prazo. Ao todo, o mercado cripto registrou um total de US$ 345 milhões em liquidações, concentradas em posições de venda.

Em uma atualização de mercado no início desta semana, o chefe de pesquisa da 10x Research, Markus Thielen, previu que uma “ruptura acima de US$ 67.500 poderia potencialmente levar a novas máximas históricas" no preçodo bitcoin.

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