Future of Money

Patrocínio:

Design sem nome (2)
LOGO SENIOR_NEWS

Bitcoin atinge maior fatia de mercado em 4 anos e amplia 'dominância' no mundo cripto

Capitalização de mercado do bitcoin corresponde a quase 65% de todo o valor do setor cripto, batendo recorde

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 2 de maio de 2025 às 17h19.

Última atualização em 2 de maio de 2025 às 17h24.

Tudo sobreBitcoin
Saiba mais

A nova alta do bitcoin ao longo desta semana, com a criptomoeda atingindo US$ 97 mil nesta sexta-feira, 2, fez com que o ativo batesse um novo recorde. A chamada "dominância" do bitcoin superou os 64%, chegando ao seu maior nível desde janeiro de 2021.

O termo dominância se refere à porcentagem da capitalização do ativo em relação à capitalização de todo o mercado de criptomoedas. Historicamente, o ativo sempre foi responsável por uma fatia expressiva do setor, com o termo passando uma ideia de hegemonia no segmento.

No início de dezembro, a dominância do bitcoin chegou a cair abaixo dos 55%, indicando que outras criptomoedas eram capazes de atrair mais investimentos e expandir a fatia em relação ao ativo. Agora, porém, o cenário se inverteu, com o bitcoin concentrando investimentos.

Apenas entre o início deste ano e os primeiros dias de maio, a fatia de mercado da criptomoeda saltou de cerca de 57,9% para 64,89% atualmente. Com isso, o ativo é responsável no momento por quase dois terços de todo o valor do mercado cripto, o maior nível em quatro anos.

O desempenho indica que o bitcoin tem sido mais atraente para investidores que criptomoedas alternativas, as chamadas altcoins, com uma performance superior a desses outros ativos. O resultado é uma consolidação do peso da moeda digital no setor.

A expansão da fatia de mercado do ativo também reflete um momento difícil para o ether, a segunda maior criptomoeda do mercado, que acumula forte queda em 2025 e segue perdendo investidores. O enfraquecimento do segundo ativo mais relevante do setor também acabou fortalecendo o bitoin.

Mesmo durante o cenário de queda devido à guerra tarifária iniciada pelos Estados Unidos, o bitcoin foi capaz de apresentar uma resiliência de preço que chamou a atenção de especialistas. A desvalorização do ativo foi limitada, com uma forte recuperação desde então.

Dados também indicam que o bitcoin voltou a atrair investimentos que, antes, eram concentrados no ouro, em especial por meio dos ETFs dos dois ativos. A combinação da sua resiliência e o progressivo fortalecimento da narrativa da criptomoeda como um "ouro digital" resultaram na alta mesmo em meio a um momento adverso no setor.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | X | YouTube Telegram | TikTok

Acompanhe tudo sobre:BitcoinCriptomoedasCriptoativos

Mais de Future of Money

América Latina vai ter 'enormes oportunidades' no mercado Web3, aponta estudo

Investigação revela maior roubo da história do mercado cripto, que ficou em segredo por 5 anos

Autor de Pai Rico, Pai Pobre prevê queda do bitcoin e quer dobrar posição caso "maldição" aconteça

Corretora cripto Bullish anuncia IPO e quer arrecadar mais de R$ 3 bilhões