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Binance ganha licença no Brasil após BC autorizar compra da corretora Sim;paul

Maior corretora de criptomoedas do mundo anunciou a compra em 2022 e aguardava autorização de reguladores, mas não divulgou valores

Binance: BC autoriza compra de corretora pela exchange (Binance/Divulgação)

Binance: BC autoriza compra de corretora pela exchange (Binance/Divulgação)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 2 de janeiro de 2025 às 14h00.

Última atualização em 2 de janeiro de 2025 às 14h27.

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A Binance anunciou nesta quinta-feira, 2, que recebeu a autorização do Banco Central para concluir o processo de aquisição da corretora brasileira Sim;paul. Na prática, a compra dará à corretora de criptomoedas uma licença para operação no Brasil, permitindo que a exchange passe a oferecer valores mobiliários para os seus clientes.

De acordo com a Binance, a Sim;paul já possui licenças para emissão de moedas eletrônica (EMI) e para distribuição de valores mobiliários, ambas concedidas pelo BC. A visão da exchange é que, com a aquisição, a empresa poderá ser "mais eficaz no cumprimento dos avanços regulatórios em andamento". O processo de aquisição começou em 2022.

Com a conclusão da compra da Sim;paul, a Binance poderá "localizar" suas operações. Atualmente, a corretora precisa usar intermediários financeiros para processar diferentes tipos de operações, como transferências bancárias via Pix. Agora, todas poderão ser processadas diretamente pela plataforma da Sim;paul. Também será possível oferecer serviços de negociação de títulos e ações, distribuição de fundos e criação de conta digital.

Richard Teng, CEO da Binance, avalia que a aquisição é "mais uma conquista relevante em nossa expansão global. Como um mercado efervescente na adoção de criptomoedas, o Brasil representa uma comunidade vibrante e dinâmica que está abraçando o futuro das finanças. Parabenizamos os reguladores locais por seu compromisso em definir regras claras para essa importante indústria em crescimento".

"A aprovação recebida no Brasil ressalta nosso compromisso com a conformidade e a segurança, e continuaremos a oferecer aos nossos usuários locais uma plataforma segura, confiável e inovadora para atender suas necessidades de criptoativos", disse ainda o executivo.

Guilherme Nazar, vice-presidente regional da Binance para a América Latina, avalia que a licença "representa um marco significativo no compromisso contínuo da Binance de expandir seus produtos e serviços no Brasil. A conquista ressalta nossa dedicação à conformidade e à excelência regulatória, ao mesmo tempo que aprimoramos nossa capacidade de fornecer soluções financeiras seguras e inovadoras para nossa crescente base de usuários no país".

A aquisição foi anunciada pela Binance como o seu 21º marco regulatório global, se somando à obtenção de licenças para operação em diversos países entre 2023 e 2024, incluindo França, Japão, Argentina, Índia e Indonésia. A expectativa da exchange é que, com a compra, será possível oferecer novos tipos de produtos e serviços, em linha com as licenças da Sim;paul.

Apesar de operar no Brasil há alguns anos, a Binance ainda não tinha autorização para oferecer diversos tipos de produtos de investimento em cripto, em especial derivativos de criptomoedas. Em 2024, a exchange chegou a firmar um acordo com a CVM para encerrar um processo aberto devido à oferta de derivativos para investidores brasileiros por meio do pagamento de uma multa de R$ 9,6 milhões.

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