ETfs de bitcoin estrearam nos EUA em janeiro (Reprodução/Reprodução)
Redação Exame
Publicado em 1 de março de 2024 às 16h48.
Última atualização em 1 de março de 2024 às 17h02.
As gestoras Wells Fargo e Merril Lynch - controlada pelo Bank of America - começaram a incorporar os ETFs de bitcoin em suas plataformas de investimentos para clientes. As informações foram reveladas pela Bloomberg e marcam uma mudança de postura das empresas.
Além das duas instituições, o CoinDesk divulgou nesta semana que o Morgan Stanley também está avaliando se vai oferecer os fundos para seus investidores. Bancos como o UBS e o Citi já oferecem a opção para alguns dos seus clientes, enquanto outras gestoras influentes lançaram seus próprios ETFs.
De acordo com a Bloomberg, o Wells Fargo e o Merrill Lynch já estavam oferecendo investimentos em ETFs de bitcoin para clientes que pediam diretamente a opção de investir no fundos. Agora, porém, eles começaram a disponibilizar os ativos para toda a base de clientes.
A decisão das instituições ocorre menos de dois meses após a aprovação dos ETFs pela SEC nos Estados Unidos e o subsequente lançamento dos fundos nas bolsas de valores do país. Desde então, eles estão entre os ETFs com melhor desempenho no mercado norte-americano, o maior do mundo.
O líder de investimentos da gestora Bitwise afirmou na última quinta-feira, 29, que a entrada dos clientes do Merrill Lynch, Wells Fargo e possivelmente do Morgan Stanley deve resultar em uma "nova onda de demanda" pelos ETFs, ajudando a impulsionar os fundos e o próprio bitcoin.
E alguns gigantes do mercado financeiro foram além da decisão de oferecer os fundos aos seus clientes. A BlackRock, maior gestora do mundo e com mais de US$ 9 trilhões sob gestão, lançou um ETF próprio, que alcançou nesta semana mais de US$ 10 bilhões em investimentos em um tempo recorde.
Outras gigantes do mercado como a Fidelity, a Ark Invest e a VanEck também obtiveram a autorização da SEC para lançar seus próprios fundos de preço à vista de bitcoin. Ao todo, foram autorizados 11 fundos, sendo que dois - da Grayscale e da Hashdex - já existiam no mercado e foram convertidos em ETFs.
A alta demanda pelos ETFs tem sido um dos principais fatores por trás da disparada recente do bitcoin. A criptomoeda voltou a negociar acima dos US$ 60 mil, já que os investimentos nos fundos são convertidos em aquisições diretas da criptomoeda, aumentando a demanda pelo ativo
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