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Autor de "Pai Rico, Pai Pobre" diz que "ama o bitcoin" e prevê alta para US$ 100 mil

Robert Kiyosaki prevê alta de cerca de 270% no bitcoin e explica razões para "amar" a criptomoeda

Robert Kiyosaki, autor de "Pai Rico, Pai Pobre" (Matt Carasella/Patrick McMullan/Getty Images)

Robert Kiyosaki, autor de "Pai Rico, Pai Pobre" (Matt Carasella/Patrick McMullan/Getty Images)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 24 de abril de 2023 às 15h44.

Última atualização em 24 de abril de 2023 às 16h06.

O autor de "Pai Rico, Pai Pobre" voltou a recomendar o investimento em bitcoin no último final de semana. Robert Kiyosaki foi às redes sociais para compartilhar sua previsão de que a principal criptomoeda pode atingir US$ 100 mil e os motivos pelos quais a “ama”.

Segundo o autor do livro número 1 em finanças pessoais, a falta de ligação entre o bitcoin e o banco central dos Estados Unidos ou o governo é o ponto-chave para a sua valorização ao longo do tempo. Como a primeira criptomoeda do mundo, o bitcoin se consolidou como uma alternativa ao sistema financeiro tradicional, saindo de quase zero para o seu recorde histórico de US$ 69 mil em 2021.

Atualmente, o bitcoin é cotado por cerca de US$ 27,5 mil, uma queda de 60% desde a máxima. Considerado um ativo de risco e volátil, o bitcoin já acumula alta de quase 65% desde o início de 2023.

“Porque eu amo o bitcoin: anos atrás eu vi o bitcoin subir para US$ 20 mil e depois cair para zero. Pensei que o bitcoin tivesse acabado. Lentamente, vi o bitcoin subir para US$ 6 mil e comprei bastante. Por quê? Porque o bitcoin é apoiado pelo povo, não pelo Fed ou o governo. O bitcoin não precisa do Fed nem do governo, porque o bitcoin é o dinheiro do povo. O bitcoin vai subir para US$ 100 mil. Vida longa ao bitcoin”, publicou Kiyosaki em sua conta oficial no Twitter.

Alternativa ao dólar

Não é a primeira vez que o autor de "Pai Rico, Pai Pobre" recomenda o investimento em bitcoin e o chama de “dinheiro do povo”. O especialista em finanças prevê há anos uma forte crise econômica mundial e defende a criptomoeda como uma alternativa. Além disso, Kiyosaki é um grande crítico das decisões econômicas e monetárias tomadas pelo banco central e o governo dos Estados Unidos.

“O ouro para quebrar. Steve Van Meter, uma pessoa que eu respeito, previu que o ouro iria quebrar em US$ 1 mil. Ele diz que os mercados estão cansados de esperar que o ouro suba. Se o ouro cair para US$ 1 mil eu comprarei mais. Sou um investidor e não um trader. Para mim, o ouro, prata e bitcoin são o dinheiro de verdade. Para mim, dinheiro é lixo”, acrescentou Kiyosaki no Twitter no último domingo, 23.

Robert Kiyosaki já fez previsões sobre o “fim do dólar” e uma grande crise econômica à vista, que pode gerar inclusive a necessidade de acumular papel higiênico e comida enlatada, além da recomendação de investimento em ouro, prata e bitcoin.

Em um recorte de tempo ainda mais amplo, o bitcoin pode chegar a valer US$ 500 mil até 2025, segundo o especialista.

Ouro digital

Além de Robert Kiyosaki, outros especialistas do setor de criptomoedas acreditam que o bitcoin tem o potencial de se tornar uma reserva de valor assim como o ouro no futuro. Chamado de “ouro digital”, a criptomoeda possui características de escassez similares ao metal precioso e facilidades que a sua conectividade ao blockchain proporcionam. Apesar disso, ainda existem diferenças e desafios para que o bitcoin cumpra este papel.

“O ouro, ativo mais popular quando o assunto é reserva de valor, é um ativo escasso. A propriedade de escassez traz uma qualidade deflacionária para o ativo. Saber que o ativo investido é raro e que não se pode simplesmente criar mais, inflacionando o produto (como acontecem com as moedas), é o que faz o ouro ser considerado uma reserva de valor, um ponto de segurança para o dinheiro dos investidores”, explicou Fernando Pereira, gerente de conteúdo da BitGet.

“Sabendo que o bitcoin possui essa mesma característica, além de ser muito mais fácil de ser transportado, custodiado e transacionado, me fazem acreditar que ele pode sim ser o ‘ouro digital’ em um futuro próximo. O principal problema hoje é sua alta volatilidade, mas isso se da pelo motivo de que ainda existe pouco dinheiro na moeda, comparado ao ouro, por exemplo. A tendência é que enquanto mais dinheiro seja alocado em um ativo, menos volátil ele fique”, concluiu o especialista.

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