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Aumento nas sanções: Estônia pede restrição para as criptomoedas na Rússia

O primeiro-ministro Kaka Kallas afirmou, durante visita ao secretário de Estado americano, que criptomoedas devem ser restringidas para evitar que a Rússia as utilize para driblar sanções

Como a Ucrânia está utilizando criptomoedas como “arma monetária" contra a Rússia (Reprodução/Shutterstock)

Como a Ucrânia está utilizando criptomoedas como “arma monetária" contra a Rússia (Reprodução/Shutterstock)

O primeiro-ministro da Estônia, Kaka Kallas, disse, durante visita ao secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, que as criptomoedas devem ser restringidas, para evitar que a Rússia as utilize como forma de escapar das sanções impostas após a invasão da Ucrânia.

Segundo a Reuters, o líder do país Leste Europeu também afirmou que todos os bancos russos e de Belarus devem ser banidos do sistema Swift, usado para realização de transações internacionais. “Nosso foco deve ser no isolamento completo da Rússia com o mundo moderno”, disse Kallas durante conferência de imprensa.

A possibilidade da Rússia utilizar criptoativos para escapar do congelamento de suas reservas financeiras vem sido debatida por especialistas nas últimas semanas. O ministro da Economia da França, Bruno Le Maire, chegou a afirmar que a União Europeia planeja uma série de medidas para impedir a Rússia de buscar refúgio nos ativos digitais: “Decidimos trabalhar em medidas para fortalecer a efetividade das sanções e evitar que elas sejam contornadas. Tomaremos medidas em particular sobre criptomoedas, que não podem ser usadas para driblar as sanções econômicas determinadas pela União Europeia”.

Apesar disso, um dos principais defensores da ideia é o próprio Banco Central russo, o CBR. Em janeiro desse ano, o órgão chegou a sugerir a proibição total de cripto no país, incluindo a mineração, emissão e circulação da classe de ativos em seu território. Quando questionados se havia uma mudança de visão dado os acontecimentos, um funcionário do CBR declarou: “O Banco Central atualmente apoia a posição que foi anunciada anteriormente e publicada no site oficial. Portanto, não há nada a acrescentar hoje.”

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