Future of Money

Atualização da Ethereum reduziu consumo de energia da rede em mais de 99,9%

Atualização mais importante da Ethereum até agora reduziu consumo de energia elétrica da rede em 99,9% em pouco tempo de implementação

Ethereum é o 2º maior blockchain do mundo (Shutterstock/Divulgação)

Ethereum é o 2º maior blockchain do mundo (Shutterstock/Divulgação)

Cointelegraph Brasil

Cointelegraph Brasil

Publicado em 31 de outubro de 2022 às 17h58.

A The Merge, que é considerada uma das atualizações de blockchain mais significativas na Ethereum até hoje, reduziu o consumo de energia da rede em 99,9%.

Em 15 de setembro, o blockchain Ethereum, segundo maior do mundo, migrou de prova de trabalho (PoW) para um mecanismo de consenso de prova de participação (PoS) em um esforço para fazer a transição para uma blockchain verde. O que se seguiu foi uma queda imediata e acentuada no consumo total de energia da rede Ethereum.

(Digiconomist/Reprodução)

Em outras palavras, a Ethereum mudou a forma de validar suas transações e, com isso, causou uma grande economia no consumo de energia elétrica. Isso porque a prova de trabalho utilizava um procedimento chamado de mineração, onde o poder computacional é utilizado para a validação. Dessa forma, grandes equipamentos trabalhavam para realizar o serviço.

Antes da atualização, em 2022, o consumo de energia da Ethereum variava entre 46,31 terawatt-hora (TWh) por ano a 93,98 TWh por ano. O menor consumo de energia para a Ethereum foi registrado em 26 de dezembro de 2019, em 4,75 TWh por ano.

(Ethereum.org/Reprodução)

A partir de 15 de outubro, o dia daThe Merge, a energia do usada na Ethereum caiu mais de 99,9% e continua mantendo um baixo consumo de energia. Como resultado, a pegada de carbono da rede atualmente é de 0,1 milhão de toneladas de CO2 (MtCO2) por ano.

Quando traduzido para transações únicas de ether, a criptomoeda nativa da rede, o consumo elétrico é tão baixo quanto 0,03 quilowatt-hora (kWh) e a pegada de carbono é de 0,01 kgCO2, o que, segundo o Digiconomist, é equivalente à energia usada ao assistir duas horas de vídeos no YouTube.

(Mynt/Divulgação)

Apesar das comemorações em torno da transição da Ethereum para PoS, os membros da comunidade levantaram preocupações relacionadas à centralização do blockchain e maior escrutínio regulatório.

O aspecto de centralização ficou evidente logo após a The Merge, pois 46,15% dos nós para armazenamento de dados, processamento de transações e adição de novos blocos blockchain podiam ser atribuídos a apenas dois endereços.

Embora os proponentes da Ethereum afirmem que qualquer pessoa com 32 ETH pode se tornar um validador, é importante notar que 32 ETH, ou cerca de US$ 41.416.

A melhor experiência e atendimento em português. Ninguém merece consultar o tradutor online enquanto tem problemas com o suporte, por isso, a Mynt tem atendimento humanizado 24 horas e em português. Abra sua conta e tenha uma experiência única ao investir em crypto.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube | Telegram | Tik Tok  

 

 

Acompanhe tudo sobre:EnergiaEthereumSustentabilidade

Mais de Future of Money

A disparada do bitcoin, regulação cripto ao redor do mundo e as perspectivas para 2025

Mulheres nas finanças e na tecnologia: paridade de gênero não pode esperar até 2155

Shaquille O'Neal vai pagar R$ 63 milhões para encerrar processo sobre NFTs

Coreia do Norte é acusada de roubar US$ 1 bilhão em ether com ataque hacker