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As 4 tendências para o uso de inteligência artificial em empresas, segundo o Google

Gigante de tecnologia revelou quais são as principais tendências na incorporação da IA em serviços financeiros

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 27 de maio de 2025 às 12h00.

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O Google revelou nesta terça-feira, 27, as quatro principais tendências na conexão entre a inteligência artificial e o mercado financeiro. Durante a apresentação do relatório FinFacts 2025, Rafael d’Ávila, head de Serviços Financeiros do Google Cloud, falou sobre os próximos passos na incorporação da IA por empresas do setor.

D'Ávila pontou que "os bancos enfrentam desafios para garantir a continuidade de uma rápida evolução" tecnológica enfrentada nas últimas décadas. Em geral, as instituições têm expandido os seus investimentos em tecnologia, mas a produtividade nos últimos anos diminuiu. Para o executivo, os principais motivos são a convivência com sistemas tecnológicos de legado e investimentos necessários em compliance.

Ele avalia que as empresas do setor têm como grande desafio encontrar formas orgânicas de crescimento de receita, atendendo a exigências dos clientes por agilidade, personalização e segurança, tudo isso enquanto enfrentam a concorrência de canais digitais.

Tendências para o uso de IA

Segundo d'Ávila, a inteligência artificial tem potencial para ajudar as instituições financeiras a lidar com todos esses desafios e necessidades, em especial a IA generativa. Pensando nessa adoção, o Google identificou quais devem ser as quatro grandes tendências na adoção da tecnologia nos próximos anos.

A primeira é a de busca assistida, em que as instituições financeiras podem usar as ferramentas de IA para lidar com grandes volumes de dados, extraindo e entregando valor para os clientes. O executivo do Google acredita que essa deve ser uma das principais aplicações da tecnologia no setor financeiro.

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A segunda é a IA multimodal. D'Ávila resume essa tendência como um "despertar dos sentidos digitais". "A IA é capaz de ler, ouvir, enxergar diferentes conteúdos em diferentes formatos. Ela pode ser usada para simplificar a experiência do cliente e conectar informações de diferentes fontes de dados, reconhecendo imagens, comandos de voz".

A terceira é de agentes de IA, que segundo o executivo do Google deve ter um "impacto direto na produtividade dos bancos", oferecendo suporte a tarefas repetividades e permitindo automatizar operações para liberar "mais tempo para tarefas que demandam mais tempo e raciocínio".

Por fim, a quarta tendência identificada pelo Google é a de uso da inteligência artificial para combater fraudes e ameaças financeiras, em especial as que estão usando a própria IA. Nesse caso, as ferramentas podem ser usadas para identificar padrões complexos e analisar dados não-estruturados.

D´Ávila aponta ainda que a incorporação da inteligência artificial nas empresas deve seguir três pilares:

  1. Personalização: em que a IA é usada para "reimaginar a distribuição de produtos, realizar aconselhamento financeiro e usar dados de silos diversos, conectando IA e analytics"
  2. Automação: em que a IA pode ser usada para automatizar fluxos de trabalho "manuais e complexos" nas áreas de middleoffice e backoffice de empresas
  3. Gerenciamento de riscos operacionais e financeiros: em que a IA pode ser usada para desenvolver modelos de risco, simulações e previsões

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