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Argentina propõe criação de CBDC e eliminação de papel-moeda

A Fundação Inclusão Produtiva, instituição não governamental da Argentina, anunciou o desenvolvimento de um projeto que propõe a criação de uma moeda digital no país

A fundação defende que as transações cotidianas passem a ser feitas através de cartões (alengo/Getty Images)

A fundação defende que as transações cotidianas passem a ser feitas através de cartões (alengo/Getty Images)

Cointelegraph Brasil

Cointelegraph Brasil

Publicado em 27 de abril de 2022 às 10h30.

A Fundação Inclusão Produtiva, uma instituição não governamental da Argentina voltada ao desenvolvimento de ferramentas financeiras e outras atividades correlatas, como pesquisa, treinamento, consultoria e implementação de projetos governamentais, anunciou esta semana o desenvolvimento de um projeto que propõe a criação de uma moeda digital no país, uma CBDC. A proposta, que segundo uma publicação do site iProfessional já foi apresentada à Confederação Argentina de Médias Empresas (CAME) e à União Industrial Argentina (UIA), sugere a digitalização de 100% da moeda fiduciária do país, o peso argentino.

A fundação defende que as transações cotidianas passem a ser feitas através de cartões, o que permitiria ao país evitar a sonegação de impostos e aumentar sua arrecadação em até US$ 80 milhões por ano, por meio da eliminação do papel-moeda e utilização do PAD (Peso Argentino Digital).

(Mynt/Divulgação)

À frente do projeto, o presidente da fundação e ex-diretor do Novo Banco del Chaco, Carlos María De los Santos, explicou que a iniciativa vai possibilitar a injeção de novos recursos na economia “paralisada” por meio da redução da evasão de receita tributária.

O PAD trará consigo uma maior arrecadação tributária da evasão atual, que pode ser estimada em 30% do PIB, que poderá ser usada para reparar todas as desigualdades sociais deixadas pelo sistema atual, explicou.

Ele também defendeu o refinanciamento das carteiras atuais dos bancos, com prazos mais longos para pagamento de capital e juros na última parcela, o que possibilitará a liquidação de passivos enquanto a inflação no país estiver acima dos 20%.

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