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Após queda generalizada, recuperação do bitcoin é para valer? Especialista do BTG responde

Bitcoin e outras criptomoedas já recuperaram boa parte das perdas causadas pela queda do mercado japonês no início da semana; entenda

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 7 de agosto de 2024 às 10h42.

Última atualização em 7 de agosto de 2024 às 10h56.

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O mercado financeiro como um todo sofreu com o aumento na taxa de juros do Japão e a escalada de tensões entre Israel e Irã desde o último final de semana. Como o único mercado aberto na ocasião, as criptomoedas deram início a um movimento expressivo de queda que atingiu ativos do mundo todo. Apesar disso, nesta quarta-feira, 7, a classe de ativos sinaliza uma recuperação robusta.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 57.408, com alta de quase 4% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Durante a queda, a principal criptomoeda do mercado chegou a cair abaixo de US$ 50 mil.

A queda foi a maior do mercado cripto desde 2022. Segundo dados da plataforma Kaiko, a volatilidade do bitcoin foi a maior desde abril deste ano.

Outras criptomoedas, como a SOL, sofreram quedas ainda maiores que o bitcoin, mas também apresentam recuperação nesta quarta-feira, 7. A moeda nativa da rede Solana acumula alta de mais de 10% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap.

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Por que o bitcoin está subindo?

De acordo com João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma de criptoativos do BTG Pactual, a recuperação se dá pelo fato de que a queda não foi causada por nenhum fator interno da classe de ativos digitais e sim de fatores macroeconômicos.

“A recente queda não reflete uma fragilidade interna do mercado crypto, mas sim o impacto de fatores externos”, explicou ele à EXAME.

“Essa percepção é reforçada pelo fato de que, apesar da volatilidade inicial desencadeada por preocupações macroeconômicas e geopolíticas, o bitcoin já recuperou mais da metade da queda, registrando alta de 16% desde sua mínima na segunda-feira, enquanto Solana lidera com alta de 38% no mesmo período”, acrescentou.

Na última terça-feira, 6, Lucas Josa, especialista de criptoativos do BTG Pactual, apontou durante o programa Morning Call Crypto que a queda seria "uma das melhores regiões possíveis para compra". O otimismo em relação a uma recuperação dos ativos digitais se dá por conta da expectativa de um início de ciclo de cortes na taxa de juros dos EUA já no próximo mês.

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