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Análise: tendência do bitcoin no curto prazo é de alta e criptomoeda pode chegar a quase US$ 50 mil

Entenda as perspectivas para o bitcoin de acordo com os fundamentos de análise técnica

 (Reprodução/Reprodução)

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Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 23 de novembro de 2023 às 14h36.

Por Lucas Costa*

Nos últimos meses de 2023, o cenário financeiro global experimenta uma fase de 'risk on', influenciada por um alívio na curva de juros nos Estados Unidos. Este movimento é resultado direto de dados recentes de inflação e payroll, mais fracos do que o previsto, que reduziram a pressão sobre o Federal Reserve em suas políticas monetárias.

Esta mudança positiva reflete-se em índices significativos como o S&P500, que se aproxima do fechamento de seu melhor mês em 2023, apresentando uma expressiva alta de 8,70%. Por outro lado, o DXY, que avalia a força do dólar contra outras moedas principais, registra uma queda de 2,78% em novembro, sinalizando uma perda de força nos ativos considerados seguros.

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Bitcoin lidera alta

Esse cenário mais otimista também é sentido no mercado de criptomoedas, com o bitcoin liderando a alta, subindo 28,54% em outubro e mantendo um crescimento de 7,50% em novembro. Essa valorização das criptomoedas é impulsionada tanto pela melhora no cenário global para ativos de risco quanto pelo avanço nas discussões sobre a aprovação de ETFs de criptomoedas.

No decorrer deste artigo, farei uma análise aprofundada do S&P 500, do DXY e do bitcoin, destacando como esses indicadores refletem as mudanças no panorama econômico global e o que isso pode significar para os investidores.

O S&P500 fez uma reversão de tendência de baixa para alta no último mês, após o preço falhar o rompimento do último fundo em 4.140,0. As médias móveis de 21 e 50 períodos tem cruzamento de alta, indicando aumento da pressão compradora, com máximas e mínimas mais altas que as anteriores.

O preço encontrou resistência no topo anterior em 4.570 e tem próxima resistência em 4.625,0. O movimento dominante é comprador, mas o Índice de Força Relativa está em patamar de sobrecompra, indicando a possibilidade de alguma correção no curtíssimo prazo.

O dólar global (DXY) perdeu força após a falha de formação de topo mais alto que o anterior em 107,000. O preço encontrou suporte na média móvel de 200 dias e deve ter alguma defesa perto desse nível de preço. O rompimento do fundo pode acelerar o movimento de queda até o próximo suporte em 101,250.

O estudo dos prazos maiores permite observar melhor os movimentos do bitcoin. No gráfico semanal, vemos o acionamento de uma formação de cup and handle, figura que pode indicar um novo movimento de alta. O preço formou dois fundos mais altos que os anteriores e o rompimento do topo trouxe um aumento da pressão compradora.

A primeira projeção da figura tem objetivo em 47.350 (61,8%). É muito importante citar que não temos como ter certeza se esse objetivo será atingido, mas caso o movimento tenha continuidade, esse pode ser um nível de preço que oferece resistência.

Na perpectiva do gráfico diário, a tendência de curto prazo é de alta, com cruzamento das médias móveis de 21 e 50 períodos, confirmando o movimento. O preço rompeu a principal resistência em US$ 31.300 e não trabalhou abaixo desse nível desde então.

O preço lateralizou desde o início de novembro entre US$ 34.750 e US$ 38.135, mas o movimento ainda não representa perigo para a alta recente. O rompimento do topo em US$ 38.135 pode promover uma nova pernada de alta no curto prazo, com objetivos em US$ 45.270 e US$ 49.350.

*Lucas Costa é mestre em administração e economista pela Universidade Federal de Juiz de Fora, atuou como pesquisador acadêmico e professor nas temáticas de blockchain, criptomoedas e comportamento de consumo, sendo um dos fundadores do grupo de pesquisa Blockchain UFJF. Foi operador de câmbio em mesa proprietária com foco em análise técnica, e trader pessoa física em mercado futuro. Atualmente, é analista técnico CNPI do BTG Pactual digital, e apresenta a sala ao vivo de análises de maior audiência do Brasil.

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