Criptomoedas podem estar relacionadas ao mercado financeiro tradicional novamente (Kanok Sulaiman/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2023 às 14h55.
O bitcoin ensaia uma tímida de recuperação, com uma semana marcada por indicadores econômicos importantes. A perda de força do dólar global nos últimos dias contribui positivamente para as criptomoedas e esperamos muita volatilidade na próxima quinta-feira, 12, data em que serão divulgados os dados de inflação ao consumidor dos EUA.
No mercado americano, o S&P 500 subiu aproximadamente 2,25% na última sexta feira e não fez grandes movimentações durante o início dessa semana. O índice norte-americano possui tendência de baixa no médio prazo, mas segue lateralizado no curto prazo.
O gráfico diário mostra o preço trabalhando abaixo de médias móveis, indicando presença de pressão vendedora. O próximo suporte é o fundo anterior em 3.790,50 e seu rompimento pode levar ao teste do fundo anterior em 3.650.
Na próxima quinta-feira, 12, serão divulgados os dados de inflação ao consumidor dos EUA (CPI). O acompanhamento do indicador é importante, uma vez que dados de inflação ao consumidor mais altos podem pressionar o Fed a continuar o seu ritmo de elevação das taxas de juros. A expectativa do time de macro strategy para a leitura de dezembro é de uma alta de 0,1% m/m, fechando o ano de 2022 com alta de 6,5% a/a.
A sinalização de diminuição do ritmo de avanço das pressões inflacionárias pode levar o Fed para uma elevação de 0,25% na sua primeira reunião do ano. Aumento de pressão inflacionária e elevação do ritmo de taxa de juros podem ser ruins para as criptos.
O bitcoin ensaia uma recuperação desde segunda-feira passada, quando saiu de US$ 16.500 para US$ 17.300. O movimento dos últimos dias ainda não parece ser uma boa oportunidade de compra, uma vez que não superamos os últimos topos (US$ 18.000). A tendência no médio prazo ainda é de baixa, com uma nova lateralidade no curto prazo entre US$ 15.700 e US$ 18.300.
No curto prazo, o movimento de recuperação pode ter continuidade nos próximos dias, acompanhamos um alinhamento de alta entre as médias móveis de 21 e 50 períodos. As principais resistências a serem rompidas são o topo anterior em US$ 18.000 e a média móvel de 200 períodos em US$ 19.535.
O ether, criptomoeda nativa da rede Ethereum, tem uma recuperação mais forte que o bitcoin essa semana, com a segunda maior cripto acumulando 10% de valorização desde a primeira semana de janeiro (em relação ao fechamento anterior).
No gráfico diário, temos a superação da média móvel de 21 períodos, indicando aumento da pressão compradora. O preço formou fundos mais altos que o anterior e pode acionar um novo pivô de alta, caso tenhamos a superação da média móvel de 200 períodos em US$ 1.390. Os próximos topos a serem testados são US$ 1.800 e US$ 2.025.
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