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Alexa é assistente de áudio mais lembrada por brasileiros, e 60% preferem interação por voz

Levantamento da Ilumeo divulgado com exclusividade pela EXAME aponta alta aceitação da população em relação aos assistentes de voz

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Repórter do Future of Money

Publicado em 7 de fevereiro de 2025 às 09h30.

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Os brasileiros preferem interagir com assistentes virtuais por voz, e não texto, e a aceitação desse tipo de recurso é ampla, mesmo em parcelas da população mais velhas, com a Alexa sendo a assistente por áudio mais lembrada no Brasil. É o que aponta um levantamento da consultoria de data science Ilumeo divulgado com exclusividade pela EXAME nesta sexta-feira, 7.

De acordo com o levantamento, realizado em janeiro de 2025, 60% dos entrevistados preferem interagir por voz do que por texto, com mais de 80% afirmando que é mais fácil e rápido perceber as informações por voz e 65% considerando essa opção a mais útil para obter o que precisam.

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Na visão da Ilumeo, os números "demonstram um gap entre praticidade e eficácia dos assistentes, porém não o suficiente para que as pessoas deixem de preferir a interação por voz". Entre os entrevistados, 20% preferem interação por texto, e outros 20% não tem preferência.

O levantamento aponta ainda que o número usuários diários dessas assistentes de voz mais que dobrou nos últimos 5 anos. Cerca de 41% usam esses assistentes toda semana, mas não todo dia, contra 30% em 2020, e 39% usam todo dia, contra 18% em 2020.

"Parte da melhoria pode ser explicada pelo aumento da percepção de que a tecnologia atende as necessidades dos consumidores, e do aumento da precisão do entendimento dos pedidos", explica a empresa.

Em geral, há uma percepção de avanços tecnológicos na área e seus benefícios. Por outro lado, ela avalia que "mesmo com a melhora destes indicadores, as médias ainda evidenciam espaço para melhorias".

A Ilumeo avalia ainda que o uso das assistentes de voz tem se tornado cada vez mais "onipresente". As ocasiões de uso mais citadas foram assistindo à televisão (61%), ao realizar tarefas simultâneas (59%), no trabalho (54%), ao cozinhar (47%), na cama (45%) e dirigindo (41%).

Os dados apontam ainda que mais de 90% de todas as gerações disseram que conhecem assistentes de voz e mais de 80% já as utilizaram, indicando que esse recurso não fica restrito às gerações mais novas, por mais que elas tenham taxas de uso maiores. Por outro lado, a geração Z também é a que tem a menor preocupação com a privacidade de dados ao usar essas assistentes.

Em 2020, a Alexa era a terceira colocada na categoria de "primeira marca que vem à cabeça" sobre o tema, sendo citada por 9%. Em 2025, porém, ela assumiu a liderança, sendo citada por 58% dos entrevistados. A assistente do Google caiu de 48% para 16%, e a Siri, da Apple, caiu de 19% para 8%.

A Alexa também reuniu a maior preferência entre os entrevistados, sendo apontada por 31%, seguida pela assistente do Google, com 25%, e pelo ChatGPT, com 21%.

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