COIN registra queda acentuada (SOPA Images/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2022 às 19h01.
Após um momento de glória em 2021, o mercado de criptomoedas recuou de suas máximas no que ficou conhecido como o “inverno cripto” de 2022, mas um acontecimento recente tem sacudido ainda mais as estruturas do setor. Após a falência da FTX, então segunda maior corretora de criptomoedas, outras empresas do ramo também sofrem as consequências. É o caso da Coinbase, cujas ações atingem novas mínimas nesta segunda-feira, 21.
Cotadas a US$ 41,23, as ações sob o ticker COIN caíram 8,9% chegaram à mínima de US$ 40,61 durante a tarde de segunda-feira, pouco mais de uma semana após o colapso da FTX. As ações da Coinbase já acumulam queda de quase 90% desde sua máxima histórica em abril de 2021, quando chegaram ao preço de US$ 429, segundo dados do Yahoo Finance.
O CEO, Brian Armstrong, têm se esforçado recentemente para acalmar os ânimos do setor, mas suas tentativas parecem falhas.
Important to note https://t.co/boXeqmFgb6
— Brian Armstrong (@brian_armstrong) November 16, 2022
“Importante notar: não vamos comentar tudo o que acontecer em cripto, mas para esclarecer, a Coinbase tem exposição zero à Genesis Trading”, publicou Armstrong no Twitter.
A Genesis Trading é mais uma das empresas afetadas pelo “contágio” do Caso FTX, apresentando risco de falência.
No início deste mês, o Bank of America rebaixou as ações da Coinbase para neutro. Ao mesmo tempo, o gigante bancário dos EUA enfatizou que estava confiante de que a Coinbase não seria outra FTX.
Apesar da queda expressiva de 90% nas ações da empresa, a Coinbase é a única corretora de criptomoedas listada em bolsa, o que a torna mais exposta aos ventos contrários do mercado cripto.
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